Acho válida a estratégia do Fluminense de manter em sigilo os nomes dos jogadores que chegarão para reforçar o elenco visando às disputas da Copa Sul-Americana e do Campeonato Brasileiro. Mas esse suspense está foda de aturar. Muito foda.
Primeiro pelo fato de sabermos que, caso os reforços não sejam à altura do clube, passaremos um sufoco do cacete durante o ano. As enigmáticas palavras do Paulo Autuori estão longe de nos passar tranquilidade. Queremos saber quem são os caras.
Torço para que, após esse mistério, não nos venham com “barangas”, como diria o Canhotinha de Ouro. Apostar em destaques do Carioca, como o centroavante da Cabofriense, é válido. Contudo, não podemos nortear o fortalecimento do grupo somente com apostas.
Será mesmo tão difícil contratar bons jogadores? Aliás, esta semana, o tal de Caio Henrique, meia do Atlético de Madri, acertou com o Paraná. Sem desmerecer o Tricolor das Araucárias, o que leva um cara a fazer tal escolha? A violência do Rio?
Que Deus ilumine as pessoas que estão buscando reforços para o Fluminense. A missão delas é muitíssimo importante e precisa ser executada com excelência. Não é só o Fluminense que está duro, não é só o Estado do Rio que está fodido, estamos todos, nacionalmente falando, no mesmo barco. É momento de se destacar pela criatividade.
Sinceramente, quando esta coluna for ao ar, espero que algum outro nome já tenha acertado a ida para as Laranjeiras. Nem quero pensar na possibilidade de sermos mal sucedidos. Abel conseguiu montar uma base, mas sem os reforços teremos um buraco negro pela frente.
Como sou otimista, quero crer que, em breve, teremos boas notícias. Seja de onde for que elas venham. O árduo trabalho de reconstrução não pode parar, mas nada pode ser maior que o Fluminense e seus objetivos. Não percamos a fé e nem nos deixemos levar pela mídia. Somos tricolores de coração e superaremos a tudo e a todos mais uma vez.
Panorama Tricolor
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Imagem: paro
