Ainda estou chocado e tentando me recuperar das injustiças maldosas (ou criminosas?) e acusações idem, feitas de forma covarde e trombeteira pelos mineiros atleticanos, jornalistas idem, diretoria deste clube, e, pelo sujeito mais chato do futebol brasileiro.

Ele mesmo, Cuca.

Quis o destino (e que destino!) que a cambada de Minas continuasse a descer a ladeira (conforme previ aqui) rumo ao quarto lugar do campeonato. Em partida melancólica em São Januário, levando sufoco do Vasco, abriram o placar com um pênalti inexistente, completamente mal marcado, e um gol legítimo do adversário carioca, anulado inexplicavelmente.

“Vergonha! Vergonha!”

E agora atleticanos, vão gritar o que?

E aí, Cuca, não mencionou arbitragem por quê?

Pelas mesmíssimas razões que silenciou diante do gol de Fred, criminosamente anulado pela arbitragem no jogo do primeiro turno contra o tal de Galo.

Fui ao site do jornaleco mineiro “O Tempo”. Nenhuma menção ao pênalti-piada marcado pelo juiz diante do Vasco ontem. Nada sobre o gol legítimo anulado do Vasco.

Que jornalistas são esses?

E a campanha maldosa e vil contra o time do Fluminense nesta reta final do Brasileiro, agora ninguém diz nada?

Sou do tempo em que jogadores de futebol eram chamados simplesmente de jogadores.

Do tempo em que se chamava juiz de futebol de juiz.

E marido e mulher de marido e mulher.

Hoje, existem “atletas”, “árbitros”, e “esposo e esposa”.

Sou do tempo de Nelson Rodrigues, apesar dos meus 60 anos.

O jornalismo era mais responsável, e os cronistas, mais seletivos.

O Fluminense ontem, mais uma vez, foi cirúrgico e impiedoso. Eu iria mais além. Ontem, o Fluminense foi brilhante, espetacular. Jogou um futebol vistoso, elegante, maduro, sereno, responsável. Foi uma bela partida, sobretudo pelo comportamento do adversário.

O Palmeiras foi grande, apesar de tudo. E jogou bola. Não seguiu a cartilha de Cuca e seus seguidores.

Aqui me bato contra a mediocridade. Das poucas coisas que não tolero depois da injustiça.

E o Fluminense foi o maior perseguido deste ano no futebol brasileiro. Atiraram-nos pedras o tempo todo. Soubemos nos manter eretos, com a cabeça erguida, respondendo com um futebol altivo, corajoso. E às centenas de agressões, respondemos com o silêncio elegante.

Como convém à gente Tricolor.

Elegância, educação, e postura.

Marcas registradas do maior time brasileiro da atualidade.

Devo um pedido de desculpas ao nosso timoneiro Abel Braga. O critiquei algumas vezes. Não muitas, mas o fiz. E agora peço, humildemente, perdão.

Perdão, Abelão.

Você sempre esteve certo.

Conduziu este time ao lugar mais alto do Olimpo e ainda deve se consagrar com 85 pontos recordes ao final da competição.

Viva Abel! Abaixo Cuca e a mediocridade!

Sergio Saraceni (de Paris)

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Contato: Vitor Tetra Franklin