Bem-vindo e muito sucesso ao novo treinador, Ricardo Drubscky.

Não conheço o trabalho do contratado de perto mas, avaliando seu histórico, é fácil identificar que nunca treinou um time da envergadura do Fluminense. São 19 anos de carreira em que os maiores clubes foram Atlético Mineiro, Vitória e Goiás. Sendo que no Vitória foi demitido em menos de três meses em 2015, seu último trabalho.

É, portanto, uma aposta de risco que o Fluminense faz.

Analisando com frieza a vinda do treinador, não encontro nada que o credencie a receber tal responsabilidade. Além de não ter experiência com um universo como o do Fluminense, não tem títulos importantes conquistados pelas agremiações que treinou até hoje.

Nesse momento, a única explicação para sua contratação é ter o mesmo empresário do atual presidente do clube, Frederico Chaves Guedes, que entra em campo vestindo a camisa 9 do time.

Não estou aqui pedindo a escolha de Abel, Tite ou Mourinho, pois sei que o clube não tem dinheiro para trazer um profissional desse padrão salarial.

Apenas, na opinião humilde do redator, para fazer uma aposta de tão alto risco, que se escolhesse o Josué Teixeira, que já trabalhou nas Laranjeiras, conhece bem o ambiente e é sabidamente tricolor. Ou existiriam também nomes como o de Dorival e o de Mancini, que estariam dentro dos padrões financeiros do clube.

Somente mais um detalhe: repetindo o que tenho dito nas colunas semanais, é preciso colocar o time para treinar em horário integral. Se continuar a farra de duas horas diárias de treinamento, nem o melhor treinador do mundo pode dar jeito de campeão ao time.

Portanto, seja bem-vindo e mãos à obra, Ricardo Drubscky. Embora já desconfiado, estarei torcendo muito pelo seu sucesso.

Marcelo Vivone