Inter 1 x 0 Fluminense (por Paulo-Roberto Andel)

I

Natural que o time reserva do Fluminense não apresentasse o mesmo desempenho dos titulares de 2017 no Beira-Rio. Os oito desfalques, especialmente das peças mais importantes, fizeram com que o Flu tivesse um time mais morno em campo, mas isso não impediu que predominasse na partida – sem finalizar – até que o Inter marcasse seu gol aos 25 minutos, numa bobeada da defesa depois da boa intervenção de Júlio César.

Aí, o Colorado cresceu e teve outras oportunidades – também sem finalizar -, mas não colocou nosso goleiro em nenhuma situação desesperadora, no máximo o chute do Valdívia que passou à esquerda da trave. Mais para o fim do primeiro tempo, o Flu voltou à frente, mas continuou com o problema do penúltimo toque. Chute mesmo, só o do Lucas Fernandes no finzinho, com perigo à direita do bom Danilo Fernandes.

Osvaldo é aquilo. O Renato, fora de sintonia.

II

Entrou o estreante Patrick no lugar de Lucas Fernandes para o segundo tempo, visando mais jogo de área. E logo um susto, com a bola na trave direita que levamos.

Aos 14, #MaranhãoFeelings no lugar de Resolve, para dar correria. Depois, Danielzinho no lugar de Renato, com Luiz Fernando passando a ocupar a direita. Inconformado com a Premiê Lig, Abelão mexeu no melhor estilo amistoso mas na verdade queria imprimir um ritmo mais veloz à frente, usando as laterais. Aos 23, JC evitou o segundo gol num defesaço no cantinho direito, num chute de longe. Até aqui, nem correria, nem liga.

Aos 30, finalização meio mais ou menos de Marquinho, mais menos, depois do cruzamento de Leo. A seguir, para delírio das marionetes, Carlinhos – ele mesmo! – acertou um balaço no travessão. Mas que fique registrado: o lateral esquerdo bicampeão brasileiro e campeão carioca sempre merecerá respeito.

Aos 40, a bola beijou o travessão do Inter, num quase gol contra de Charles. Aos 43, a confusão com o gol anulado do empate. Nogueira estava adiantado mas não participou diretamente do lance. Aí vale a interpretação, ou seja, a vontade suprema das excelências dá arbitragem. E nessa, faça chuva ou faça sol, o Fluzão sempre roda.

Nos minutos finais e acréscimos, a luta foi implacável, com mais vocação do que talento.

III

A força do Fluminense está no meio de campo, praticamente ausente nesta partida. E, claro, todos precisamos compreender que este é o início das construção, com um time que vai oscilar. O importante é fortalecer o conjunto.

Perder nunca é bom, mas o que se pode tirar de útil é que a soberba fica longe, bem longe.

De resto, Nogueira e Henrique bem. Orejuela, classe impecável. Os reservas lutaram e mostraram espírito de equipe. Sim, vamos precisar de reforços. Sim, parece que temos um grupo mais comprometido e aguerrido do que os das últimas temporadas.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: Curvelo

5 Comments

  1. Caros Tricolores,
    Neste momento continuar criticando jogadores individualmente, aqueles que deveriam ter saído e não saíram, não é produtivo para nos.
    O treinador tem uma proposta de jogo clara, muito trabalho e conceito de aproveitamento dos atletas, deixem-no fazer.
    Rodou o time.
    Nunca é bom perder?
    Sem lutar é grave.
    Nosso time luta!
    Nao é preciso Sornoza2 !
    Outro jogador, nova opção.
    Novo meio.
    Equipe é isto.
    Isto é trabalho.
    Estamos no caminho, temos que dar o …tempo.
    Por…

  2. Se o Inter fosse um time melhor, poderia ter sido um desastre.

    Porém mesmo com D’alessandro, não assustou um time com 8 reservas.

    Ganhar e perder faz parte né…rs

    ST

  3. A unica coisa que nao suporto e essa criatura malevola chamada Osvaldo.
    Nao adianta, nao consigo nem olhar pra esse cara.
    So de ouvir que ele vai jogar ja me da ansia de vomito.
    Com ele em campo e sempre derrota.

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