Fluminense 2024: começa a decolagem (por Claudia Mendes)

E 2024 começa para o Fluminense na próxima quinta-feira contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira. Um adversário que nunca foi fácil para nós jogando no seu campo. É o início da caminhada em busca do tricampeonato estadual. Sem Nino, que vai fazer uma falta danada, não apenas na zaga. Nosso jovem capitão era uma liderança absurda de respeito e de capacidade técnica. Jura que um dia volta, vamos acreditar e tocar a vida.

Chegaram Antônio Carlos, o goleiro Felipe Alves e Renato Augusto, este, a melhor contratação até aqui. Apesar das lesões nos últimos dois anos, tem uma qualidade invejável. E ainda rola o antigo novelão sobre o possível retorno de Thiago Silva a partir de junho, quando abriria uma janela pelo Chelsea. Particularmente, nem sonho mais com isso e nem sei mais se é da vontade do jogador. Ele sempre se mostra reticente e, nesse caso, melhor não vir. Apesar de ser ídolo.

Algumas especulações ainda sobre reforços. A principal é Terans, do Pachuca do México, um flerte antigo do Fluminense. Pode acontecer. Fato é que, por mais que se dispute todos os torneios nacionais, a grande meta é a conquista do bicampeonato da Libertadores, jogando a final, desta vez, no Monumental de Núñez. Para isso precisamos nos reforçar com algumas opções que faltaram no fim da temporada passada. Faltaram, inclusive, pernas e fôlego claramente em alguns jogos.

O Fluminense não pode é relaxar e achar que está tudo em ordem. Em hipótese alguma! Se já era o time a ser batido até a conquista da América, imagina agora… mesmo com a tentativa de menosprezo e zoações com a perda do Mundial, entremeada com elogios de Pepe Guardiola e de boa parte da imprensa internacional. Aliás, reconhecimento muito maior do que parte da nossa imprensa bairrista e clubista que, como sempre, desmerece o que é aplaudido pelo resto do mundo. Faz parte.

Quinta-feira começa tudo de novo, graças a Deus. Essa paixão doida, às vezes insana, por mais um ano. É essa paixão que nos leva onde o Fluminense estiver, como ele estiver. Acaba o vazio dos longos dias sem futebol, longe dos gritos de gol nas arquibancadas e do colorido mágico da nossa torcida. Agora é ser feliz de novo, tricolor.

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