Fluminense 2 x 3 Chapecoense: atuações (por Mauro Jácome)

MAURO-JÁCOME-PINCEL-600x476~2

Cavalieri

Duas cabeçadas fatais que tiraram qualquer chance de defesa. No terceiro, a bola de Camilo foi muito bem colocada. De resto, assistiu ao jogo.
 
Jonathan

Começou mostrando sua principal característica: a força física e a velocidade. Durante o domínio da Chapecoense, ficou exposto e cedeu espaços. No segundo tempo, começou fazendo bons lançamentos e num deles Gustavo Scarpa empatou. Saiu para a entrada de Osvaldo. Boa estreia. Se evoluir, logo tomará a posição.
 
Osvaldo

Inútil. Novidade?
 
Gum e Marlon

Gum, mais uma vez, deixou o atacante adversário se antecipar e marcar o primeiro gol. No segundo da Chapecoense, chegou muito atrasado na disputa aérea. No terceiro, quem estava marcando Camilo e o abandonou? Claro, Gum… Enfim, principal responsável pela derrota.
 
Wellington Silva

Em vez de acompanhar o lateral Maranhão, preferiu dar um carrinho bobo e deixou aberto o caminho para o cruzamento que resultou no primeiro gol da Chapecoense. Na frente, tentou cruzamentos para o nada, pois não havia ninguém em condições de ganhar da zaga adversária pelo alto. Com a chegada de Jonathan e o retorno dos laterais esquerdos (Léo e Giovanni) é provável que vá para a reserva.
 
Jean

Atuou como meia avançado no início do jogo. Bateu muito bem o pênalti. Depois do primeiro gol da Chapecoense, ficou perdido com a velocidade com que o adversário fazia a transição e deixou grandes clarões na intermediária tricolor. Figura apagada no segundo tempo.
 
Cícero

Para liberar Jean, posicionou-se recuado. Nos ataques da Chape, fazia as vezes de um terceiro zagueiro. Também não conseguiu impedir as rápidas trocas de posição do time catarinense. No apoio, pouco chegou à intermediária adversária.
 
Gustavo Scarpa

Lançava-se em velocidade com o objetivo de ultrapassar a linha de defesa da Chapecoense e de receber em condições de finalizar. Assim marcou o segundo gol. No geral, não foi aquele jogador da partida contra o Vasco. A explicação está em um fundamento que errou muito e que não é normal: o passe.
 
Vinícius

Começou trabalhando a bola com rapidez, mas, depois da virada, ficou preso no congestionamento que se transformou o meio-campo. De bom no primeiro tempo, um belo toque de calcanhar para Gerson, que finalizou em cima da zaga. E só. Está faltando aquela vibração que o caracterizava. Não está fazendo jus à posição de titular.
 
Magno Alves

Está sempre desatento, o que dificulta para os companheiros quando tentam encontrá-lo. Além disso, facilita a antecipação dos zagueiros adversários e aparece impedido várias vezes. Isso explica a escassez de gols nessa volta do Magnata. Duas ajeitadas de cabeça para que alguém concluísse, mas não havia ninguém no destino da bola.
 
Gerson

Boa movimentação, mas a bola chegou poucas vezes no primeiro tempo. No segundo tempo, com a entrada do Magno Alves, voltou para ocupar a intermediária. No entanto, faltou mais agressividade para criar mais perigo ao gol de Danilo.
 
Marcos Junior

Na primeira jogada em velocidade, foi derrubado dentro da área. No fim do primeiro tempo, quase marca um golaço, mas Danilo colocou para escanteio. Correu muito, mas teve dificuldades para fazer a assistência, pois Magno Alves estava sempre escondido.
 
Robert

Não acrescentou nada. Ainda é muito sub.
 
Eduardo Baptista

O técnico promoveu a estreia do Jonathan e, novamente, deslocou Wellington Silva para a lateral esquerda. Sem centroavante de ofício, preferiu escalar Marcos Junior e Gerson mais avançados. O Fluminense partiu para cima em busca do primeiro gol. Todas as linhas se posicionaram mais a frente. Os laterais avançaram para a intermediária do time catarinense. Cícero ficou resguardando os zagueiros e Jean se juntou a Vinícius na armação. Gerson se colocou na última linha da Chapecoense. Marcos Junior e Gustavo Scarpa eram os responsáveis pela movimentação e, assim, espalhar a marcação na intermediária de ataque. Por consequência, essa formação permitia a articulação dos contra-ataques do adversário. E não demorou muito o gol: aos 20’1ºT, Jean cobrando pênalti sofrido por Marcos Junior. Só que numa falha de marcação de Wellington Silva e de Gum saiu o primeiro gol da Chapecoense. O gol desarticulou o Fluminense e a virada saiu em seguida. Somente nos minutos finais do primeiro tempo conseguiu se reorganizar e levar perigo ao goleiro Danilo. Para o segundo tempo, Eduardo Baptista tirou Vinícius e colocou Magno Alves. O Fluminense começou da mesma forma como no primeiro tempo, em cima da Chapecoense para tentar o empate. E logo aos 3’, Jonathan lançou Gustavo Scarpa, que aproveitou a falha de marcação e empatou. No entanto, em mais uma jornada infeliz, Gum comprometeu e a Chapecoense fez o terceiro. Na tentativa de furar a retranca da Chapecoense, Eduardo Baptista colocou Osvaldo e Robert. No entanto, não deveria ter tirado o Marcos Junior, mas Gerson. No restante do jogo, a Chapecoense recuou na certeza da incapacidade do Fluminense em aproveitar a posse de bola e levar perigo ao gol de Danilo.
 
Arbitragem (Nelson Dias)

Marcou todas as faltas e, também, todos os esbarrões. Truncou muito o jogo. Inverteu alguns laterais e, também, escanteios em tiros-de-meta. No fim, não deu os acréscimos necesessários em função da cera da Chapecoense.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: mj/pra

LANÇAMENTO O ESPIRITO DA COPA RJ
 

3 Comments

  1. Neste campeonato brasileiro, e também na Copa do Brasil, nitidamente o nosso pior adversário é o Gum.

  2. É questionável o número de bisonhas contratações do Fluminense e imperdoável a manutenção do zagueiro Gum como titular quando nem no banco ele deveria ficar. A diretoria não ajuda e nem o técnico!

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