Fluminense 2 x 2 Duque de Caxias (por Marcelo Vivone)

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A crônica foi escrita em duas etapas: a primeira no intervalo do jogo e a segunda ao seu final.

Não é necessário afirmar que fizemos um 1º tempo muito ruim. Afinal, fomos para o vestiário com o placar adverso de 2 a 1 contra o penúltimo colocado do campeonato. E não se trata de qualquer campeonato, estamos falando do fraquíssimo Campeonato Carioca.

O que não entendo é um time tão displicente, tão sem vontade de jogar, já que é composto praticamente por jogadores reservas e, mais, constituído em boa parte por crias de Xerém, recém-promovidas aos profissionais e que ainda precisam mostrar o seu valor. Esses jogadores deveriam dar a sua vida em cada jogada. Mas não foi isso o que vi.

Escrevi antes do jogo que a partida valia principalmente para observamos alguns jogadores e esse 1º tempo valeu apenas para cada vez mais confirmamos o trato fino com a bola do ainda acima do peso Walter e para vermos alguns lances do Wagner.

No mais, dos jogadores de linha não há o que observar de positivo. Bruno talvez tenha feito um dos seus piores períodos de partida. Depois de uma boa partida no meio de semana, atuou de forma quase ridícula nessa primeira etapa. Não apoiou uma vez sequer o ataque e na defesa foi ainda pior. Tomamos um gol de cabeça do Alex Fidelinho (que deve ter 1,60 m) por culpa sua e não sofremos um gol em lance anterior, em outra falha sua, porque o jogador adversário cabeceou errado.

O lateral Ailton, como na partida do final de semana passado, voltou a errar tudo o que tentou. Marco JR praticamente não foi visto em campo. Apenas foi notado quando perdeu um gol claro, em jogada individual do Walter.

Esse primeiro tempo mostrou ainda o que tem sido uma constante na nossa zaga, o seu total despreparo nas bolas cruzadas em nossa área.

Veio o segundo tempo e com ele, a substituição do lateral Ailton. Definitivamente esse menino não parece querer buscar um lugar ao sol. Desperdiçou mais uma chance de progredir na carreira.

Na 2ª etapa pelo menos melhoramos no quesito disposição. Ainda assim, o time continuou a mostrar grande desarrumação em campo.

O time adversário teve o goleiro expulso por volta dos 10 minutos dessa etapa. Com mais espaço em campo, Wagner e Biro Biro cresceram muito de produção e, com isso, nosso time passou a pressionar um pouco mais.

Empatamos a partida somente aos 27, numa jogada do Higor, que havia entrado há 5 minutos, que aliou raça e técnica. Higor ganhou a jogada na linha de fundo e cruzou na cabeça de Walter, que só teve o trabalho de empurrar para dentro.

Nos 10 minutos seguintes, só deu Fluminense. Aos 30, Biro Biro perdeu um gol incrível, reforçando a necessidade que vejo nele de melhorar muito a sua conclusão. Mas depois desses poucos minutos, o time novamente voltou a esmorecer.

Jean e Marco JR novamente foram figuras nulas durante toda a partida, no caso de Jean, e até quando esteve em campo, caso de Marco JR. Jean preocupa, pois, no atual elenco, deveria funcionar como um dos pilares do time, ao lado de Cavalieri, Conca e Fred. Leandro Eusébio, por sua vez, consegue realizar a proeza de me dar saudades do Gum.

Conseguimos empatar com o penúltimo colocado do certame, sendo que jogamos quase que o 2º tempo inteiro com um jogador a mais. Não dá pra usar como desculpa termos o time quase todo reserva. Até o time dos juniores teria obrigação de ganhar.

De positivo na partida, somente Walter e Wagner. Walter praticamente não errou um lance. Em quase todas as jogadas levou vantagem sobre o adversário, dominou, levantou a cabeça e serviu muito bem um companheiro. Wagner, apesar do sumiço eu determinados momentos, o que é uma característica sua, brilhou ou foi bem em vários lances.

No cômputo geral, foi mais uma partida desse time para ser esquecida. Era assim que o nosso “professor” queria ainda disputar a liderança da 1ª fase?

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MVivone

Foto: http://lancenet.com.br/

2 Comments

  1. Marcelo, bom dia. vc sabe que tem algumas coisas o que eu não gosto em um jornalista?. Primeiro, não gostar de um jogador e ficar malhando mesmo que não tenha falhado no jogo. Segundo, não conseguir enxergar o que aconteceu no jogo. Ora, a falha no primeiro gol do Caxias, foi do nosso “grande” goleiro, (que por sinal tem tomado vários gols em falhas, mas ninguém tem coragem de falar sobre), e o zagueiro que deveria estar onde a bola foi. No meio da área. Se vc não gosta de alguém o esqueça.

    1. Marcelo Vivone:

      Caro José Roberto,

      Infelizmente eu não posso esquecê-lo, pois ele está, rodada após rodada, vestindo a camisa 3 do meu time.

      Se você leu a minha coluna de sexta, dediquei um parágrafo para elogiá-lo, visto que ele fez um golaço e teve boa atuação.

      Mas, infelizmente, esse não é o seu padrão.

      É mais fácil você esquecer os meus textos e não lê-los, já que você não gosta de quem, segundo você, pega no pé de determinados jogadores. Só mais um detalhe, eu não sou jornalista, sou graduado em matemática e mestrado em tecnologia da informação, sendo que atuo nessa última área há mais de 20 anos.

      Um forte abraço.

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