Devido ao desfalque de Vinícius, Marcos Júnior entrou como titular, o que mudou um pouco nosso esquema de jogo, embora o novo titular tenha claramente sido orientado pelo treinador a fechar o setor de meio de campo.
Primeiro Tempo
O Fluminense começou o jogo marcando forte e conseguiu manter esse ritmo durante todos os 48 minutos dessa etapa.
Se não tivemos muitas chances de marcar, o jogo foi praticamente de um time só. O adversário pouco conseguiu chegar ao nosso campo defensivo.
Nossa primeira chance foi num tiro de Jean em cobrança de falta de muito longe. A bola passou muito perto da trave, com o goleiro já batido.
Depois disso, nossas principais jogadas ocorreram todas pelas laterais. Até os 40 minutos, nossos lances mais agudos ocorreram pela esquerda.
Em dois deles chegamos bem à linha de fundo, como manda o manual. No primeiro, a jogada acabou sendo desperdiçada pela má execução de Giovanni na hora de cruzar. No segundo, Fred tocou de calcanhar e deixou Marcos Júnior livre para ir à linha de fundo. Nosso pequeno atacante foi inteligente e cruzou para trás. Por muito pouco não marcamos.
Aos 40 minutos, Antônio Carlos fez um lançamento longo, entre o zagueiro central e o lateral esquerdo do Santos. Gerson aproveitou e, já dentro da área, fez um belíssimo cruzamento de perna trocada, achando a cabeça de Fred quase na pequena área. Nosso artilheiro deu um quase peixinho e estufou a rede do Santos. Belo gol, 1 a 0 para o Flu.
Mesmo com a vantagem no marcador, mantivemos a pegada até o fim e continuamos senhores do jogo.
Nessa etapa, gostei das atuações da zaga, de Wagner, Jean, Marcos Júnior e Fred.
Gerson, que como todo o time mostrava muita aplicação na marcação, estava apagado na criação das jogadas. Mas como é um jogador de muita qualidade, foi decisivo em um lance.
A torcida reconheceu a atuação da equipe e aplaudiu os jogadores na saída para o intervalo.
Segundo Tempo
O Santos veio com postura diferente para os 45 minutos finais, mas nosso time manteve a postura de muita pegada e aplicação tática.
Aos oito minutos, Gabriel fez linda jogada pela direita, deixando para trás Giovanni e Antônio Carlos, e cruzou para Ricardo Oliveira. Wellington Silva impediu que o atacante santista marcasse na primeira tentativa, mas a bola sobrou novamente para o jogador do Santos, que dessa vez não perdoou e decretou o empate em 1 a 1.
Se nosso gol saiu devido ao talento de um jovem jogador no final do primeiro tempo, o Santos não ficou atrás e utilizou a mesma arma no segundo.
O Fluminense sentiu o gol e o Santos cresceu na partida.
Aos 17 minutos, Marcos Júnior, que reclamava há alguns minutos de alguma dor na coxa, deu lugar a Lucas Gomes.
Aos 25, Wellington Silva roubou a bola e partiu no contra-ataque. Entrou na área e chutou cruzado. Fred chegou no carrinho quase embaixo do gol, acertou o travessão e perdeu um gol incrível. Daqueles que não se pode perder.
Aos 28 minutos, Enderson mexeu na equipe, com a entrada de Gustavo Scarpa no lugar do apagado Gerson.
Aos 35, numa linda metida de bola de Gustava Scarpa, Lucas Gomes se viu cara a cara com o goleiro e completou forte de cabeça, para o chão. O goleiro adversário ainda tentou salvar, mas não conseguiu espalmar para fora do gol. Fluminense novamente na frente, 2 a 1.
A curiosidade da jogada é que a assistência e o gol foram dos dois jogadores que entraram no segundo tempo.
Na sequência, Wagner foi substituído. A substituição já tinha sido sinalizada antes do gol, mas, com a vantagem no placar, Enderson trocou a entrada de Magno Alves pela de Pierre.
Aos 45 quase sofremos o gol de empate. Num erro geral, permitimos um contra-ataque do adversário e Cavalieri salvou o time num chute cruzado do Gabriel. Momento de fortíssima emoção.
Fim de jogo e a terceira vitória seguida do time.
Importante destacar a mão do técnico na vitória. Se há pouco tempo penávamos com a falta de capacidade do treinador de mudar o time durante as partidas, Enderson, que já vem mostrando que sabe ler o jogo, como se diz atualmente, hoje foi fundamental em suas alterações.
Outra diferença gritante desse time de hoje, em relação ao que foi visto durante os cinco primeiros meses do ano, é a disposição de todos os jogadores. E num campeonato nivelado por baixo como esse brasileiro, com grande equilíbrio entre as equipes, a raça que nossos jogadores têm demonstrado tem sido fundamental para essa excelente campanha que fazemos até aqui.
A cada rodada estamos subindo uma posição na tabela e já chegamos ao terceiro lugar.
Panorama Tricolor
@Panoramatri @Mvivone
Imagem: pra/ guis saint-martin
Marcelo, não concordo com seu comentário sobre a atuação do Wagner. Ele é o número 10 do time. Ele seria o homem de criação. Seria …E gostaria de enaltecer o WS. Acho que ele é quem “contamina” colocando a ração no time.
Abs
Saudações