Fluminense 2 x 1 Palmeiras: atuações (por Mauro Jácome)

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Cavalieri

No primeiro tempo, só podia olhar nas duas chances do time paulista. Em ambas, a bola passou raspando a trave. No segundo, uma saída arrojada nos pés de Gabriel Jesus. Não teve muito trabalho. Deve ser diferente em São Paulo.
 
Wellington Silva

Logo no começo do jogo, deu um carrinho burro no goleiro Fernando Prass. Tomou amarelo. Depois, lançou-se para formar uma parceria de velocidade com Marcos Junior. Não consegue sequência para subir de produção.
 
Higor Leite

Entrou melhor do que nas outras improvisações. Com exceção de uma péssima inversão de bola, fez o básico nas demais participações.
 
Gum e Marlon

Aos 22’ e aos 24’1ºT, o Palmeiras perdeu duas grandes chances com espaços dados pela zaga e, também, pelo lateral Breno Lopes. Depois dos sustos e com o placar a favor, tiveram tranquilidade para jogar. Gum deu um toquinho para desviar a bola de Gustavo Scarpa. Marlon, às vezes irrita com uma autossuficiência desnecessária, pois coloca em risco o gol de Cavalieri. Não precisa, tem grande futuro sem isso. No dia em que entregar um gol num jogo importante, ficará marcado pelo lance. No geral, a dupla fez uma partida segura.
 
Breno Lopes

Muito acionado, mas tem imensas dificuldades para se entender com a bola. Não é um bom lateral.
 
Jean

Subiu de produção em relação aos jogos anteriores. Errou menos passes e ajudou na armação das jogadas. Também, chegou para concluir.
 
Cícero

Distribuição de jogo com sobriedade. Ao contrário do jogo anterior, apareceu para as ações de proteção à zaga e de organização na intermediária do Palmeiras. Um dos melhores em campo.
 
Gustavo Scarpa

O voluntarioso de sempre. No segundo gol, posicionou-se bem e bateu com precisão, a bola desviou em Gum. No fim, bateu uma bola cruzada, mas não deu sorte.
 
Vinícius

Meio sumido até bater o escanteio do primeiro gol e a falta do segundo. Ainda está sem ritmo de jogo. Mesmo assim, tem que permanecer no time titular.
 
Marcos Junior

Atento e oportunista no gol. Foi preciso no tempo da bola. Pouco antes de sair, perdeu grande oportunidade cara a cara com Fernando Prass. Insinuante, recebeu várias faltas próximo à área do Palmeiras. Com a bola dominada, levou vantagem sobre os marcadores. Bela partida, foi o melhor do jogo. Pena que não aguentou o ritmo do jogo.
 
Gerson

Entrou para jogar na frente. Conseguiu levar vantagem algumas vezes, noutras não. Mais uma vez, deixou a desejar levando-se em consideração o seu potencial.
 
Fred

Bela cabeçada no gol de Marcos Junior, obrigando a Fernando Prass a uma defesa milagrosa, mas dando o rebote. No segundo gol, fez a barreira para proteger o caminho da bola para dentro do gol. Em princípio, saiu com uma grave contusão, mas é necessário aguardar o resultado dos exames.
 
Magno Alves

Teve uma grande chance aos 25’2ºT. Tinha a opção de chutar ou de passar para o impedido Marcos Junior. Optou pela pior… Outra grande chance aos 40’2ºT: fez bela jogada, driblando dentro da área, e bateu bem, mas a bola explodiu na zaga. Foi melhor do que nas outras vezes e passou despercebido.
 
Eduardo Baptista

O técnico escalou Vinícius no lugar de Gerson. Merecido. Além da queda de rendimento de Gerson, Vinícius procura uma vaga no time titular e precisa de ritmo. No início, foi pressão para conseguir um gol, mas desatento, permitiu ao Palmeiras duas grandes chances. Logo depois, aos 28’1ºT, o Fluminense abriu o placar com bela cabeçada de Fred e rebote de Marcos Junior. Aos 41’1ºT, o segundo gol. Uma falta cobrada com muita inteligência, com a participação de quatro tricolores: Vinícius na cobrança, Gustavo Scarpa na batida com precisão, a barreira de Fred e o toquinho com a ponta da chuteira de Gum. Pode-se resumir o primeiro tempo com um jogo de muita personalidade do Fluminense, fazendo valer a superioridade técnica e o mando de campo. No segundo tempo, o Fluminense começou em cima do Palmeiras tentando o terceiro gol. No entanto, o árbitro resolveu estragar sua atuação marcando um pênalti inexistente. A partir daí, o Fluminense se descontrolou um pouco e o Palmeiras partiu para frente e passou a dominar. Após os 30’, os dois times passaram a jogar com cautela: o Palmeiras não se lançou mais, com medo de tomar o terceiro; e o Fluminense fechou seu meio-campo e subiu ao ataque sem desespero. Ainda teve algumas boas oportunidades para ampliar, mas faltou um pouco de sorte.
 
Arbitragem (Leandro Pedro Vuaden)

Marcou um pênalti inexistente. Além disso, deu cartões desnecessários e marcou faltas em excesso. Mais um capítulo da péssima fase da arbitragem brasileira.
 
Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Imagem: MJ/pra

LANÇAMENTO HOJE EM BOTAFOGO

CAPA O FLUMINENSE QUE EU VIVI AUTÓGRAFOS

LANÇAMENTO O ESPIRITO DA COPA RJ

3 Comments

  1. Temos plenas condições de conseguirmos um bom resultado lá em São Paulo. Até de vencer o confronto. Mas precisarmos muita raça, fibra e o coração na ponta da chuteira.

  2. Não é a primeira nem segunda vez que este Vuaden opera o FLU, mas do que ofender esse apitador, o Peter tem processar este indivíduo………aquele apitador que levou uma grana em 2005, disse claramente que quando queria beneficiar um time, marcava todas as faltas a favor, parava o jogo toda hora, enchia o adversário de cartões….exatamente como vem sendo feito contra o FLU.

    ST

  3. Como disse o Peter ao final do jogo: fomos operados. Árbitro pilantra, pois teve dois pesos na distribuição dos amarelos e criou um pênalti inexistente. Mas se jogarmos com garra, poderemos nos classificar, ST

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