Fluminense 1 x 2 Vasco (por Lucio Bairral)

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Prenúncio de festa no Maracanã.

A torcida tricolor em peso comprou ingresso para esse jogo.

Ingredientes não faltavam para apimentar o clássico.

Se é que é necessária mais alguma coisa para motivar o jogo entre Fluminense e Vasco.

Mas tinha.

Lado direito.

Ronaldinho. Do lado direito.

E a uma vitória da liderança, já que Corinthians havia vencido o Atlético no dia anterior.

A mobilização da torcida foi ótima.

Os voluntários que viraram noites organizando. Os que foram de manhã cedo montar.

Todos devemos elogiá-los.

R10 chegou dizendo estar ansioso para entrar em campo.

Quer um dos poucos títulos que ainda lhe falta em sua premiadíssima carreira.

Um campeonato brasileiro.

Que bateu na trave quando estava jogando pelo Atlético Mineiro.

Vencido, quem diria, pelo Fluminense.

Com nossa torcida em maioria esmagadora, em proporção de 95% pra 5%, o jogo começou.

Viemos para cima, querendo resolver o jogo no início.

Um abafa onde o Vasco não viu a cor da bola.

Martelamos e o adversário se defendeu.

Recuado. Acuado.

Cavalieri não sujou seu uniforme durante todo o primeiro tempo.

Inclusive no gol do Vasco, aos 39 minutos.

Em uma jogada na linha de fundo, a bola foi cruzada e desviou no tornozelo do Antônio Carlos.

Subiu.

Encobriu o Gum, que não fez uma boa partida, diga-se.

E encontrou a cabeça do Andrezinho.

Foi a primeira finalização do Vasco no jogo. Contra dez do Fluminense.

Quem não faz, leva. É implacável.

O gol foi um balde de água fria na torcida tricolor.

No início do segundo tempo, perdemos Giovanni, lesionado.

Enderson fez uma alteração ousada: lançou Osvaldo em seu lugar.

Fomos para cima e o resultado apareceu.

Aos 13 minutos, Gerson, em uma das poucas vezes que apareceu no jogo, cruzou para o Marcos Júnior.

Ele dominou no peito e, na frente do goleiro, desferiu um forte e belo chute.

O goleiro nada pôde fazer.

O placar se igualou novamente. Era 1 a 1.

O Fluminense veio para cima e o Vasco, que sabe das suas limitações, jogou por uma bola.

Que veio.

Aos 25 minutos o Jhon Cley saiu no contra-ataque.

Em velocidade, percorreu metros e metros.

Sem que alguém lhe desse o combate.

Soltou um forte chute. Com efeito.

Que, diga-se, se pegasse errado, iria à bandeirinha de escanteio.

Mas, para nossa infelicidade, entrou.

E o time, que fazia cera desde os dois minutos de primeiro tempo, soube fazer mais cera.

Assim acabou a partida.

Com 2 a 1 para eles.

Se o Vasco de hoje teve um grande mérito, foi saber defender.

E o ataque, que pela primeira vez no brasileiro, em 14 rodadas, fez dois gols em um jogo.

Logo contra a gente.

Mas agora morreu Neves.

Vamos para o jogo contra a Chapecoense.

Estamos apenas a dois pontos dos líderes.

E os reforços vão ser de extrema importância para o título.

Aliás, tenho uma proposta para o Ronaldinho.

Façamos um trato: o Fluminense te dá o brasileiro que lhe resta.

E você nos dá a Libertadores, que nos falta.

Fechado?

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: pra

1 Comments

  1. Bom dia!

    Assino embaixo sua proposta e o trato rs. Quanto ao jogo de ontem, festa linda, torcida linda, não veio a vitória, campeonato segue… estamos na fila. Hoje um amigo “vasCaido” veio me zoar , simplesmente disse a ele : Primeiro você saia da zona do rebaixamento para depois me zoar. A vida é simples ! rs

    ST!

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