Fluminense 1 x 2 Atlético-MG (por Paulo-Roberto Andel)

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Antes do jogo começar para Flu e Galo, dois momentos. Primeiro, interessante ver como todo mundo gosta do Ronaldinho. Foi abraçado por toda a turma, inclusive o Levir, responsável por sua saída das Gerais. Carisma é carisma.

Em seguida, a maldita lágrima à vista quando surge o Seu Limão no telão do Maracanã. Injustiça filhadaputa que nos tira os bons antes da hora.

Futebol é engraçado: o Atlético começou o jogo em cima, no ataque, mas sem nenhuma conclusão, exceto uma boa defesa de Cavalieri num chute de Thiago Ribeiro. Então surgiu a grande chance tricolor, quando Wellington Paulista subiu sozinho mas cabeceou para fora. Num único lance, toda a história da posse de bola poderia ter ido para o buraco. Quem não faz, leva: logo em seguida, Giovanni também cabeceou livre na marca do pênalti, mas de olhos abertos. Galo 1 a 0. Os mineiros priorizaram a direita do ataque, dali saiu a vantagem no marcador. E continuaram tranquilos um bom tempo: o Flu não avançava. Ronaldinho com erros de passe. Lembrando que o Atlético joga o melhor futebol deste campeonato equilibrado.

No fim do primeiro tempo, Jean teve uma boa chance chutando em diagonal no alto. A bola reacendeu o ímpeto da torcida e dos jogadores. Uma pressão modesta. Não deu resultado. Caso de Enderson entender a necessidade de um time mais veloz, agressivo e sem a armação de jogadas dependendo de Cavalieri. Falaram do Gerson entrar no intervalo… e entrou mesmo, saindo o incrível V.O., Scarpa de vez na esquerda.

Futebol é engraçado. No primeiro lance do segundo tempo, Gum cruzou no padrão 2009, Wellington Paulista recebeu livre depois da bobeira atleticana e fuzilou para o empate, com direito a abraço eleitoral na comemoração. Tudo igual. Posse de bola é um negócio deveras relativo. Quem passou a agredir foi o Flu. Depois o Galo assustou numa falta bem defendida de novo por Cavalieri. E também numa cabeçada de Lucas Pratto.

Finalmente Magno em campo. Saindo Ronaldinho. Marlon tomando uma gravata na própria área. Uma bomba perigosa de Douglas.

A dez minutos do fim, a cartada final: Vinicius em lugar de Renato, Jean deslocado para a direita. Imediatamente a seguir, uma bobeira da esquerda e o meio livre, o Atlético marcou seu segundo gol. Por centímetros, Magno não empatou em seguida numa cocorutada. E Cavalieri calou os corneteiros, evitando o terceiro. Cícero, sempre ele, acertou o travessão no lance derradeiro. Uma pena.

O sonho do título fica mais distante, a briga pela vaga no G4 fica mais acirrada e dura. Os caras são melhores hoje. Saibamos reconhecer. Na partida do turno, o Atlético não fez dez porque não quis. Não tínhamos nem treinador. Quem trouxe fechou o bico. Nosso medo era de rebaixamento: jogadores modestos e de scout.

Futebol é engraçado. Abraço pé-frio. Mas se pensarmos em 2013, cabe certo alívio.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: exulla/rods

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3 Comments

  1. Temos q pensar sempre alto o flu é grande demais para acharmos o atlético melhor e ponto, precisamos urgentemente 2 laterais mudar metodologia de preparação física,respeito a história mas hj o Magno não cabe no time bem como Wellington.

    1. Não se trata de achismo. É um fato. Basta olhar a classificação e as campanhas.

      1. Devemos sempre lutar e torcer para a vitória até o fim. Mas, o time do Atlético é e foi melhor, ontem. Como o Corinthians de quarta é melhor que o Flu. Isso não é achismo, é fato. E isso não nos impede de torcemos como um louco, quarta. Acreditemos.

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