Fluminense 1 x 1 Grêmio (por Lucio Bairral)

lucio panorama red

Fluminense e Grêmio em Volta Redonda. No primeiro jogo depois da saída do Fred, maior nome no time desde 2009. Não disse despedida de propósito, pois não houve nem tempo, nem clima para isso. Como futebol é paixão, ainda não vou desejar boa sorte. Quem sabe daqui a alguns anos. Hoje a vontade era de mandá-lo para o inferno.

O Tricolor iniciou a partida com maior posse de bola. Já o time de três cores do sul, procurava sair com toques na entrada da área e chutar de média distância. Richarlison parecia mais solto, querendo mostrar serviço. Aos 18 minutos, deu dois dribles e chutou rasteiro, com defesa do goleiro. Cinco minutos depois, boa chance desperdiçada por Cícero, que teve uma bola na risca da pequena área e chutou em cima do goleiro.

Com 25 minutos, Henrique desviou um chute com o braço, dentro da área. Pênalti não marcado para o Grêmio. É impressionante como ele erra o tempo de bola da maioria dos lances. Em outra coluna, o chamei de David Luis de cabelo liso. Pode chamar também de Odvan branco. Fica a critério do leitor. Mas aos 35 minutos o Grêmio resolveu nos ajudar. Um carrinho na bola do Wellington Silva, em que Ramiro reclamou desproporcionalmente de uma falta que não existiu, foi expulso. Também por reclamação, Maicon recebeu amarelo.

Só que o Fluminense adora complicar o que se mostra mais fácil. Com 40 minutos, em uma bela jogada do adversário, sofremos o primeiro tento da peleja. Triangulação na entrada da área, um toque por trás da nossa defesa e uma finalização sutil na saída do Cavalieri. Marcelo Hermes fez 1 a 0 para eles. Antes do final do primeiro tempo, Scarpa chutou perto do ângulo, mas a bola caprichosamente não entrou.

No segundo tempo o Maranhão deu lugar ao Marcos Júnior. O Tricolor não melhorou em absolutamente nada. O primeiro lance de maior perigo, aos 12 minutos, um cruzamento de Jonathan após boa jogada do Scarpa, que encontrou Marcos Júnior. Pasmem, ele subiu mais que o zagueiro e cabeceou, para fora. A ansiedade começava a tomar conta quando o Levir mandou Magno Alves entrar no lugar do Douglas, aos 17 minutos.

O Fluminense irritava a torcida ao insistir pela direita. E o Jonathan, ao insistir em cruzar na intermediária. A bola levantada já era errada com Fred, imagina sem ele. Nossos laterais tem linha-de-fundo-fobia. Faltava toque de bola, faltava o Cícero pedir jogo. E quando começamos a tocar a bola, o jogo apareceu. Scarpa, da intermediária, lançou Marcos Júnior, que dominou no peito e chutou cruzado. A bola venceu o goleiro gremista, aos 30 minutos, colocando 1 a 1 no placar do Raulino de Oliveira.

Aí o jogo foi ataque tricolor contra defesa do time de três cores. O goleiro adversário arrumava tempo onde dava. Caía e ficava. Demorava minutos para cada tiro de meta. Tudo com respaldo do árbitro. O final da partida foi um show de incompetência do Sr. Juiz. Errou cartões, inverteu lances, deixou a cera do Grêmio rolar solta. Aos 40 minutos, Edson ficou a centímetros de fazer o gol da vitória. E continuávamos atacando. E o árbitro continuava errando. E o Cícero continuava se escondendo do jogo. Errávamos passes em profusão, que também fique claro. E assim terminou a partida, com o empate que nos impediu de subir na tabela. Precisamos de reforços.

Panorama Tricolor

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Imagem: blu

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