ENTRANDO EM CAMPO…

O time que Levir Culpi mandou a campo é, praticamente, o mesmo dos técnicos anteriores. Talvez, a única diferença seja a entrada de Renato Chaves no lugar do suspenso Henrique. Outros mandariam Gum. Apesar da boa partida de Gerson contra o Criciúma, o meio de criação foi mantido com Scarpa, Diego Souza e Marcos Junior. Por fim, entra técnico, sai técnico, Osvaldo continua prestigiado.

DIEGO CAVALIERI

Nenhum trabalho no jogo. O gol do Botafogo não entra para o currículo dos goleiros.

WELLINGTON SILVA

Uma coisa horrorosa. Atrapalhado, disperso na marcação e sem imaginação no apoio. Faltou, também, auxílio de um companheiro. Raramente o Marcos Junior se deslocava pelo seu lado. Péssimo.

RENATO CHAVES, GUM e MARLON

Apesar do domínio do Botafogo em momentos do jogo, não houve jogadas de área que forçassem a zaga. Gum entrou, provavelmente, para tentar finalizações nas bolas aéreas. Não é conversa de pescador, mas, quando Levir estranhamente colocou Gum, falei: “deve ser para tentar uma bola aérea”. Não é que foi mesmo? Mas não tenho como provar…

GIOVANNI

Muito acionado no primeiro tempo, no entanto, quando não tocava para o lado, tropeçava na bola. Em qualquer ataque em velocidade do adversário, estava anos-luz de seu setor, obrigando alguém a correr para a cobertura. Quando ninguém cobriu, o Botafogo abriu o placar. Péssimo também.

EDSON

Tentou conter os avanços do Botafogo. Teve dificuldades quando os outros jogadores do meio-campo davam espaços. Ficou mais fixo para liberar Cícero para auxiliar na armação.

FELIPE AMORIM

Nada vezes nada é igual a nada.

CÍCERO

Lento e sem inspiração, pouco contribuiu na organização das jogadas na intermediária alvinegra. Tem deixado os técnicos na mão. Desistiu de acompanhar o jogador do Botafogo que fez o cruzamento para o gol do Botafogo. Outra partida muito ruim.

GUSTAVO SCARPA

Perdido em meio à mediocridade do futebol tricolor. Méritos para a cobrança de escanteio que resultou no empate.

DIEGO SOUZA

Não atacou, não organizou, não marcou. Péssimo também.

GERSON

Entrou com a incumbência de tirar um coelho da cartola, só que está no circo errado.

MARCOS JUNIOR

Poderia ter contribuído com a transição da defesa para o ataque, mas não esteve muito disposto a fazer algo de importante. Sempre complica jogadas simples.

OSVALDO

Logo de cara, perdeu um ótimo contra-ataque. Depois, a inutilidade de sempre.

LEVIR CULPI

Fluminense começou com mais lucidez, inclusive, com Osvaldo desperdiçando um excelente contra-ataque. Durou 15 minutos. Depois, o Botafogo apertou a marcação, ocupou os espaços vazios na intermediária tricolor e tomou o controle do jogo. Ainda, a frouxa marcação do Fluminense permitia ao Botafogo chegar com certa facilidade à área de Cavalieri. No segundo tempo, principalmente depois do gol, o Fluminense mostrou o quanto é um time de pelada: o Botafogo recuou e o Fluminense não conseguiu organizar uma única jogada para chegar ao gol adversário. Deu muita sorte no último lance do jogo.

BOTAFOGO

Limitadíssimo tecnicamente, mas sabe se organizar na marcação e dificulta para times bagunçados como o Fluminense.

ARBITRAGEM (Péricles Bassols)

Marcou muitas faltas inexistentes a favor do Botafogo.

…SAINDO DE CAMPO

Quase perder para um time que teve o Airton como o seu melhor jogador…

LUIZ CARLOS JUNIOR E LÉDIO CARMONA

No mesmo nível do time do Fluminense. Foi muita idiotice junta…

Panorama Tricolor

Imagem: mj