Após quatro temporada seguidas, decidindo o campeão, desta vez o Fla-Flu aconteceu de forma imatura, ainda nas semifinais da competição, tendo do outro lado, Vasco e Nova Iguaçu batalhando quem chegará ao topo do Rio

Para o Fluminense vale buscar o Tri que não vem desde 1985, época em que o Casal 20 era soberano por aqui. Já para o rival Rubro-negro vale frear a série Tricolor e buscar colecionar troféus, novamente.

Com a ausência de André, Diniz resolveu ser corajoso, tal qual Indiana Jones em muitas de suas epopeias, todas assistidas através das telas de cinemas ou das televisões mundo afora.

O que assistimos até o final do ‘primeiro quarto’ de jogo (parada técnica), foi um massacre do Flamengo, literalmente sufocando o Fluminense, não o deixando jogar. Faltou ao Tricolor, muitas coisas, mas sobretudo, ideias.

Após a pausa, o Flamengo foi ainda mais incisivo, empilhando chances perdidas. No total, Pedro deixou de marcar uns três, um deles, uma linda bicicleta que beijou a trave direita de Fábio. Ao Fluminense, coube assistir o jogo de dentro de campo, sendo seu espectador premium Renato Augusto, totalmente perdido no sistema.

Quando o pano começaria a descer, Cebolinha, de cabeça, abriu o placar do Maracanã, um gol solitário. Ficou no lucro o Fluminense, para o que foi este primeiro tempo de amplo domínio do rival da Lagoa.

No segundo tempo, Diniz voltou com somente uma mudança, Marcelo em Diogo Barbosa, aumentando a média de idade e a ineficiência tricolor no que tange ao poder de marcação.
Mas o acaso lhe deu uma segunda chance: aos três da etapa complementar, Ganso pediu para sair, ao mesmo tempo que o rival Ayrton Lucas também, com isso, Lima entrou e ajudou a equilibrar melhor o meio de campo.

O Fluminense conseguiu respirar uns seis, sete minutos, não mais que oito ou nove, logo o Flamengo retomou de sua respirada e voltou a controlar as ações. Num lance de profundidade, Thiago Santos varreu Luiz Araújo do campo, o árbitro puxou o amarelo, mas o VAR o fez enxergar a expulsão, justa.

Manoel foi posto em campo para retomar suas atividades após longo tempo afastado por doping, e o Rubro-negro, com um a mais seguiu empilhando chances perdidas, até que Pedro, também no final, assim como na primeira etapa, marcou, de tanto que buscou, foi às redes e comemorou os dois a zero, mesma vantagem que obteve na final do ano passado.

Se muitos podem apelar para essa retórica, é importante alertar: não somos o mesmo Fluminense em ascensão e jogando bem, nem o adversário é uma equipe confusa e preguiçosa. Se o Flu quiser reverter o placar, terá de jogar muito melhor, além de contar com Gravatinha e com menos estrelismos de sua comissão técnica.

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FLUMINENSE 0 x 2 FLAMENGO

Campeonato Carioca – Semifinais (ida)
Sábado, 09/03/2024 – 21:00 (Brasília)
Maracanã – Rio de Janeiro-RJ
Renda: R$ 3.013.736,50
Público: 52.169 pessoas

Arbitragem: Yuri Elino Ferreira da Cruz (Árbitro), Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Lilian da Silva Fernandes Bruno (Assistentes), Grazianni Maciel Rocha (Quarto árbitro), Rodrigo Carvalhaes (VAR)

Cartões amarelos: Guga 34’, Martinelli 55’, Felipe Melo 74’ (FLUMINENSE); Nicolás de la Cruz 17’ (FLAMENGO)
Cartões vermelhos: Thiago Santos 61’ (FLUMINENSE)

Gols: Everton Cebolinha 45’+2’, Pedro 90’ (FLAMENGO)

FLUMINENSE: Fábio; Guga, Thiago Santos, Felipe Melo© (Antônio Carlos 82’) e Diogo Barbosa (Marcelo 46’); Martinelli, Renato Augusto (Manoel 64’) e Ganso (Lima 48’); Keno (Lelê 82’), Jhon Arias e Germán Cano. Téc.: Fernando Diniz. 4-3-3

FLAMENGO: Agustín Rossi; Guillermo Varela, Fabrício Bruno, Leo Pereira e Ayrton Lucas (Matías Viña 46’); Erick Pulgar (Igor Jesus 71’), Nicolás de la Cruz e Giorgian De Arrascaeta©; Luiz Araújo (Bruno Henrique 71’), Everton Cebolinha (Victor Hugo 85’) e Pedro. Téc.: Tite. 4-3-3