Flu e Vasco, outros carnavais (por Paulo-Roberto Andel)

Ontem conversávamos à saída do Sebo X sobre Flu e Vasco, quando eu e Neil caímos no tema que espanta cem entre cem tricolores com 40 anos ou mais: quando foi mesmo que a nossa escrita contra o Vasco virou de vez para se tornar a agonia tricolor do século XXI (XIX para alguns)? É, não teve jeito: foi naquela final de 1993, o primeiro jogo, com as duas falhas do Ricardo Pinto (é bom que se diga: vários de seus sucessores fizeram papelões maiores). Daquele dia pra cá, chibum! Vinte e seis anos, virou um esforço hercúleo.

Outras coisas também mudaram: os dois times, agora financeiramente combatidos, já não têm elencos sensacionais; o clássico deixou de ter casa cheia com as besteiradas dos bastidores; tirando eventuais finais de turno carioca e uma semifinal da Copa do Brasil em 2006, os dois não fazem nenhum jogo decisivo há 16 anos.

É direito vascaíno jogar em São Januário, belo estádio – cadê a canção de Ciro Monteiro, Wilson Baptista e outrem? Agora, o lugar desse clássico é no Maracanã cheio das cinco da tarde de domingo, não às onze da manhã de sábado. No Brasil das loucuras, também deu a louca no futebol e tem jogo todo dia em vários horários. Depois perguntam porque o torcedor sumiu.

Para triunfar no veterano estádio da Colina, queria recordar aquela classificação em 2000. Foi uma guerra, 2 a 2. Magno Alves e Agnight fizeram nossos gols, este último num primor de cruzamento do Roger, jogava demais. Ele empataram com Edmundo. Se a torcida de hoje estivesse lá, ia querer degolar o Zetti. Para o Gonzalez, uma das partidas mais tensas da história do Fluminense, dentro e fora de campo.

Queria recordar tanta coisa: 1980, 1984, o jogo dos jogos em fevereiro de 1989. Aí seria lembrar do velho Washington e chamar as lágrimas, é melhor que fiquem para depois. A vida é hoje, precisamos da vitória, lá é sempre difícil, ninguém sabe o que vem pela frente. O Fluminense merece um belo presente de aniversário antecipado. Merece. Vamos torcer, pois.

No campo, está tudo equilibrado. A gente joga bola e não consegue ganhar. Precisamos ser mais incisivos, a força ofensiva não pode se reduzir à comemingagem. Tem que ter mais atitude, pegada, chegar junto para marcar e não ficar com mil toquinhos em vão.

Uns querem a cabeça do Diniz, outros querem que ele seja intocável, eu só não quero é conversas da China estilo Ricardo Drubscy e congêneres. Reforço é melhorar uma pessoa na posição. Piorar, não. Se tirar o Diniz vai trazer quem?

Falando em reforço, Wellington Nem aí está. Contratação na verdade; reforço, só depois que mostrar serviço. Estão rolando os dados. É o clássico, apesar dos percalços.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

#credibilidade

2 Comments

  1. AGORA O LEIO ANTES DO JÔGO E AGORA COM O JÔGO FINDO ACABO POR ADMITIR A BERLINDA SEJA A ATUAL POSIÇÃO DO DINIZ EM CONTEXTO ONDE TUDO CONSPIRE A NÃO ENSEJAR A EXPERIÊNCIA TÁTICA DA ESTRATÉGIA MAIS PREMENTE..

  2. Paulo
    Fluzao domingo a tarde no maraca hoje e raridade,teremos 2 classicos interessantes SP e Inter ambos sabado a noite,nao poderia um ,ser domingo a tarde depois teremos contra o CSA ai sim domingo a tarde POREM com tv aberta

Comments are closed.