Excesso de coincidências (por Paulo-Roberto Andel)

REPARAÇÃO 1

Dentro de algumas horas, o STJD tem uma tarefa das mais importantes dentro do nosso futebol: impedir uma farsante e nojenta manipulação do campeonato brasileiro, quer tenha sido por intervenções criminosas diretas ou não.

O rol de incríveis coincidências envolvendo as “trapalhadas” de Flamengo e Portuguesa numa mesma rodada, aliado à campanha nazifascista de alguns jornalistas faz pensar e refletir.

Enquanto o campeonato transcorreu em suas rodadas finais, tudo estava bem.

O Fluminense era o rebaixado, o fracassado, a chacota, a pilhéria.

Bastou no entanto que o mais-querido das manchetes pudesse ser ameaçado na tabela – por conta de sua própria ineficiência jurídica – e tudo mudou.

Então o “equívoco” rubro-negro de sábado retrasado com a escalação indevida de André Santos teve bis exatamente no jogo em que interessaria à Gávea em termos de eventual respaldo de fuga jurídica do rebaixamento, num rol de oito confrontos.

Já ficou claro que não houve nenhum equívoco do respeitável advogado Sestário, com 30 anos de labuta e causas para trocentos times. O que se falou a respeito disso é história da carochinha.

O erro do Flamengo tem a face de “isso aqui é Flamengo, porra!”; o da Lusa tem aromas de que pode ter sido feito de propósito, em claro desrespeito à história do clube, de sua importância para o futebol brasileiro e de sua torcida, cometido eventualmente por uma pessoa física em pleno processo de mudança de presidência no Canindé. E há péssimo odor no ar: os erros podem (por que não?) estar diretamente ligados entre si. Toda a discussão sobre este tema ficou por trás da cortina de fumaça criada para recolocar o Fluminense na condição de vilão-mor do futebol brasileiro.

O frenesi da FlaPress por conta dos acontecimentos é um termômetro do que pode ter sido feito nos bastidores.

Não seria o caso de virar a mesa, mas sim quebrar a mobília inteira da casa.

Então estúdios e redações abotaram, mentiram, caluniaram, cometeram crimes contra a instituição das Laranjeiras pelo simples fato de sermos beneficiários indiretos do que podemos chamar de trapalhada ou coisa até pior – BEM PIOR! – se dignos jornalistas tivessem o mínimo de caráter e averiguassem as estranhíssimas relações recentes entre a Gávea e o Canindé.

Mas o que pode prejudicar ao Flamengo não interessa a muitas primeiras páginas e nenhuma manchete.

Se ninguém deve nada, por que NÃO investigar?

Resta saber o caminho de logo mais: se veremos o mínimo que se espera, com a penalização de quem cometeu infrações claras e rasgando o regulamento da competição; se a pressão política dos podres poderes resultará em impunidade e vergonha sem par em nosso futebol ou ainda se tudo não passou de uma grande “patetada”.

Lucidez de um lado, ingenuidade do outro, a má-fé espreitando de esguelha e pronta para mostrar as garras.

Tudo como sempre foi, desde muitas papeletas amarelas atrás.

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Presidente Peter, Conselho Deliberativo, sócios, torcida Tricolor, REPARAÇÃO JÁ!

O Fluminense tem sido ridicularizado, vilipendiado, ofendido, caluniado, injuriado e achincalhado por um rol de jornalistas que, de posse dos recursos de poderosos meios de comunicação, têm utilizado suas forças não para exercer o direito democrático de opinião, crítica ou liberdade de imprensa, mas sim para o cometimento de crimes. Isso nada tem a ver com a crítica das condições esportivas do clube ou mesmo sua campanha em 2013, que o levou à zona do descenso até que estourasse a irregularidade Gávea-Canindé.

Velhos nomes como os de Renato Maurício Prado, Márcio Guedes, André Rizek, Mauro Cézar Pereira, Ricardo Boechat, Milton Neves, Antero Greco, Fábio Sormani e outros menos votados fazem parte da camarilha que reza a cartilha de determinados interesses, todos voltados para enlamear o nome do Fluminense. Repito: criminosamente, como podem atestar todos os que tiverem acesso a códigos jurídicos.

É INACEITÁVEL que o clube não busque reparação judicial por conta dos diversos crimes ocorridos, praticados em nome da “respeitável imprensa esportiva brasileira”, geralmente mais suja do que pau-de-galinheiro. Seria deixarmos nosso papel de fidalgos e abaixarmos a cabeça como boçais que não somos.

Milhões de torcedores do Fluminense estão sendo ridicularizados Brasil afora por causa do ódio, da irresponsabilidade e da má-fé praticada por um jornalismo rasteiro, mesquinho, de quinta divisão.

A lei é para todos, inclusive para os maus profissionais de imprensa.

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Felizmente, no mar de lama da imprensa esportiva, há profissionais éticos que não se deixam prostituir e amparam seus argumentos na lucidez, no respeito e na capacitação profissional.

Faço aqui uma sincera homenagem aos jornalistas de futebol que publicamente repudiaram as acusações criminosas de seus companheiros de trabalho, respeitando e esclarecendo a verdade que envolve o Fluminense neste momento.

Deixo aqui todos representados pelos nomes de Paulo Vinicius Coelho, o PVC, e Eugênio Leal. Dois grandes nomes.


Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

13 Comments

  1. Parabéns amigo pela perfeita abordagem dos fatos, temos a OBRIGAÇÃO de cobrar uma postura firme da Diretoria do FLUMINENSE com relação a reparação moral que a imprensa do Brasil deve a todos nós Tricolores!

  2. Acabei de ler e assinar o abaixo-assinado: «ESCLARECIMENTOS ÚLTIMA RODADA DO CAMPEONATO BRASILEIRO» no endereço http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR61246

    Concordo com este abaixo-assinado e cumpro com o dever de o fazer chegar ao maior número de pessoas.

    Caso você concorde, agradeço que assine o abaixo-assinado e que ajudem na sua divulgação através de um email para os seus contatos.

    Obrigado.

  3. Só quem defende a IMORALIDADE (a portuguesa é imoral, o flamengo é incompetente e imoral por aliciar a portuguesa), a ILEGALIDADE e a IMPUNIDADE achava que deveria ser diferente.

  4. tema lusa/STJD: Confira blog do torcedor da Lusa, comentario 270 de 13/12/2013link http://globoesporte.globo.com/sp/torcedor-portuguesa/platb/2013/12/11/que-porr-e-essa/#comments
    resumo: sábado fla deu conta do andré santos e q perderiam 4 pontos. perceberam q caso ocorresse seria rebaixado e foi à lusa ofereceu $$ (cartolas estão d saída pois acabou d ter eleições) e heverton jogou domingo p/ garantir q lusa perderia tb…

    *** Service disabled. Check access key in CleanTalk plugin options…

  5. Caro Andel, como ja havia dito em outro post seu, “Olho por Olho, Dente por Dente”! Chega de fidalguia e inércia! A hora é de retaliação, e de preferência, bem pesada! PORRADA NELES!

  6. Caro Paulo, que tuas palavras e nossa grande indignação estimulem nossa Diretoria a usar todos os meios legais em defesa de nossa Historia.

    Deste lamentavel episodio de ‘McCarthysm’ midiatico – recheado de incriveis ‘coincidencias’!-, pouco (se algo) restara de credibilidade da impren$a e$portiva.

    Aa Justiça, resta a escolha: “dura lex, sed lex” ou “aos amigos, tudo…”

    abs ST!

    p.s.: para os ainda credulos: e as editorias de economia e politica? praticariam estas um…

  7. Paulo Roberto Andel,

    Esse é o primeiro artigo sobre o tema com o qual concordo com cada vírgula! Venho, inclusive, nos foruns defendendo esta postura. Essa não é mais uma questão de defesa institucional, é o direito (e o dever!) do Fluminense de se defender de uma ação criminosa conduzida por uma quadrilha, pois quem se organiza em bando para cometer crimes está incluso no artigo 288 do código penal (formação de quadrilha).

    É a Lei, e não notas oficiais, que deve responder aos…

  8. Parece que o sistema mexeu num vespeiro. Quem será o privilegiado que escreverá algo intitulado “1997 nunca mais”. Não podemos mais dar trégua. Não ficaremos de bucha de canhão novamente.

  9. Só uma pergunta: O presidente continura mudo, amarelando?
    De bricadeira, já dissde que o Flu poderia colocar na vice futebol, o eurico.
    Noventa por cento não iri mais falar mal da gente.
    Presidente do Carioca iria todo dia limpar os sapatos do eurico.
    kkkk

  10. perfeito Andel,
    motivo, capacidade e oportunidade – todos apontam para o CRF; o desespero de seus dirigentes e o esforço midiático na cortina de fumaça, em um quadro que até uma criança é capaz de enxergar, só dão mais robustez à hipótese.
    Alô?
    Bom dia, Jayme ou André Santos ou Guto ou Heverton?
    Por que cargas d’água vocês fizeram isso?

    ST

  11. Andel vc colocou muito bem a situação de cortina de fumaça criada pelos “jornalistas” e deu o caminho para ser seguido pela Presidência do Fluminense.

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