Ela está em frenesi (por Paulo-Roberto Andel)

Renato-Mauricio-Prado082

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Eu tinha tanta coisa pra falar sobre os fatos recentes do Fluminense, mas fui obrigado a parar tudo por causa do apelo popular.

Serei muito breve porque o assunto que gerou a mudança é imperdível, como você verá mais abaixo.

Coisa rápida: 1) Felicidade pela vitória contra o Horizonte nada tem a ver com fingir que tudo está resolvido no time do Fluminense, longe disso. 2) As torcidas organizadas são muito importantes para o clube; quando o time está na draga, são elas  – e não os fanáticos de ocasião – que apoiam o time. Isso não significa que erros de natureza individual não passem pelo Judiciário e por eventual carceragem. Basta fazer a lei funcionar. Sem hipocrisias em relação a receitas de bilheteria: cambistas atuam livremente no Maracanã e, nos últimos anos, o Fluminense conta com os ingressos para, no máximo, 5% de sua arrecadação anual; 3) Não me convidem para patifarias e proselitismo barato: Fred é um grande jogador e um dos maiores artilheiros da história do clube. Isso não lhe dá direito a chamar milhares de trabalhadores e estudantes de vagabundos. Errou feio na generalização  – deve desculpas a quem ofendeu indevidamente – e até os 44 do segundo tempo contra o Horizonte, limitou-se a caminhar em campo (sendo tratado com silêncio e algumas vaias), quando fez o gol. Quando Fred acertar, merece todas as loas – eu mesmo já escrevi em muitas páginas de livros as boas histórias dele como jogador. Por que Sóbis e Conca são sempre aplaudidos? Basta pensar; 4) O primeiro tempo da torcida inteira contra o Horizonte foi impecável – cantando apenas o nome de Cavalieri e, depois, de quem marcou os gols (Conca e Gum). 6) Não levo a sério viúvas da oposição do Fluminense que não tenham nenhum outro plano para o clube que não seja a queda de Peter Siemsen, sem trazer alternativas reais em relação ao contrato com a Unimed. Quem se propõe a manter a política de beija-mãos nada pode trazer além de casuísmo.

toda unanimidade é burra

Abaixo, ela vai soltar suas feras.

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Faniquitos hiperbólicos, cólera reprimida dentro de um armário da alma, o sangue da FlaPress escorrendo num absorvente usado.

Foi aberta a porta da gaiola da loucura, muito longe de ser qualquer porta da esperança.

Ela usa o noticiário como um palco vadio, onde pode desbundar à vontade sem qualquer compromisso com a veracidade dos fatos, ultimamente senso comum em se tratando de boa parte da imprensa esportiva – a marrom.

A mentira.

A covarde, agressiva e ofensiva mentira.

Presença constante no “trabalho” do Sr. Renato Maurício Prado no veículo oficial de exaltação à megalomania favorável à Gávea-Lagoa, sempre em tons de frenesi. Primeiro na rede social Facebook e, depois, transformada em discurso de terceiros.

renato mauricio prado 11 04 2014

Desta feita, por meio de seu alter ego Bagá (o que pode também sugerir uma maneira de se travestir profissionalmente falando), RMP insiste com uma das práticas mais marcantes de sua postura como jornalista esportivo: o morde e assopra. Em sua coluna de ontem no jornal o Globo, faz o papel de arauto da moralidade, criticando o próprio time e dando destaque ao combate ao atual presidente rubro-preto Bandeira de Mello – outra das marcas do jornalista, que lhe serve de amparo para posar de bacharel da ética perante sua torcida: criticar sistematicamente todos os presidentes. Tenho um palpite a respeito disso, publicado mais à frente.

Uma coisa é praticar o humor e até a galhofa na análise de futebol, o que seria saudável e convidativo. O que RMP faz não se trata disso: é deboche rancoroso, agressivo e estúpido desde sempre, utilizando-se de seu poder permanente em O Globo para fazer de sua coluna um tributo à humilhação sucessiva de Fluminense, Vasco e Botafogo, quando não amparada pelos crimes de calúnia e difamação. Covarde, escora-se no poder da empresa onde trabalha para ofender, ridicularizar e jogar a opinião pública contra as seculares agremiações.

bagá

Já passou da hora dos três times tomarem providências de natureza jurídica contra este senhor, que é um retrato do jornalismo leviano, mentiroso e desprovido de qualquer ética – além de erros de português, como se pode atestar acima. RMP parece bater pezinho três vezes, rodopiar, dar saltinhos e movimentar os pulsos em tom exagerado só para mentir a seus leitores de que o Fluminense foi rebaixado. Não há ser humano pensante no Brasil que não tenha entendido o que fez a corja de jornalistas esportivos em 08/12/2013, escondendo de todo e qualquer noticiário o fato de que, pela infração cometida pela escalação de André Santos na partida contra o Cruzeiro, o time rubro-preto corria o grave risco de ser rebaixado na manhã de domingo. Mas a Portuguesa é amiga demais, tudo se acertou e a conta mentirosa está sendo cobrada do Fluminense – mas apenas pelos idiotas.

No fim das contas, a única rebaixada nessa história é a imprensa esportiva do país, que saúda as sandices encandalosérrimas de RMP como supra sumo da verdade.

Sobre o palpite? É claro que o calunista combate todos os presidentes da Gávea-Lagoa com fúria de fera ferida. Trata-se de uma frustração de foro íntimo, cuja possibilidade jamais será atendida. Algo como transformar Bagá em bago.

Fazer de Zandonaide o seu número 1.

Afinal, porque tanta perseguição contra a chamada “turma do arco-íris”? Seria uma reserva de mercado?

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

10 Comments

  1. Apesar de repugnante, ao menos RMP não usa a maquiagem de imparcial e justiceiro, como outro asqueroso rubro-negro, o Mauro Cesar Pereira.
    E o tradicional O recado do Bagá, ítem das suas colunas, deveria mesmo trocar de nome e se chamar O recado do Jabá…

  2. Esse idiota nunca foi jornalista. É um mulambo “travestido”…com trocadilho.
    ST

  3. Quem foi pra mídia, mostrando “framadri”, “fraboca”, etc. não pode falar de torcida arco-iris

  4. roubroneca e boqueteira, deve está comemorando mas um título roubado com muito mate ” leon “.

    Zandonaide cuidado com o carramanchão. !!!

  5. Caro Andel, creio que já está na hora de Fluminense, Vasco e Botafogo se unirem e tomarem vergonha na cara, para saírem da FERJ e criarem uma Liga SEM A PRESENÇA DO FAMIGERADO FLAMENGO. Nós não precisamos dele. Pelo contrário, será que eles sobreviveriam num campeonato com Cabofreiense, Resende, etc.? Chamemos o América, Bangu e outros dois. E vamos sem o Tinhoso. Medida URGENTE. ST, Luiz.

  6. Paulo, meu caro,

    assino o Globo, porque, sendo de esquerda, acho importante acompanhar o raciocínio conservador. Agora, o que me motiva a cancelar a assinatura é toda a linha do editorial esportivo. Curiosamente, o fato que mais me deu nojo foi contra o Botafogo. Ano passado, o Botafogo foi campeão e a manchete de capa foi: Botafogo vence campeonato esvaziado. Porra, e se fosse o Flamengo?

    A gente podia pensar numa campanha coletiva de cancelamento de assinatura. Que tal?

    Abraço,
    João

  7. Fique tranquilo, pode deixar esse personagem escrever o que quiser. Já se foi o tempo em que as pessoas liam o panfleto tendencioso onde ele escreve. Se você ainda o faz, talvez seja apenas por dever de ofício, ou um mau hábito antigo.

  8. “o sangue da FlaPress escorrendo num absorvente usado”, essa foi demais!

    Me lembrei agora da famosa foto dessa “tolinha” com um coleguinha lhe fazendo um cafuné quando ela era ainda uma ninfetinha, essa foto ilustraria melhor ainda esse excelente texto, parabéns!

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