Editorial – Sobre a demissão de PC Caju

A demissão de PC Caju do jornal O Globo nesta noite de terça-feira vai muito além de uma dispensa de serviços, daí a enorme repercussão sobre o ocorrido.

Às vésperas do início do Campeonato Carioca de 2020, um dos principais cronistas do futebol brasileiro contemporâneo foi demitido por telefone simplesmente por ousar criticar o Flamengo em sua coluna, o que faz regularmente com todos os times.

Durante anos e anos, este PANORAMA sempre lutou contra a Flapress, que vem a ser o mais descarado tendenciamento da imprensa esportiva do país. Já os opositores consideram normal que o time com mais torcida tenha a cobertura midiática voltada para si e com todas as suavidades necessárias.

O algoz da demissão, Márvio dos Anjos, um escudeiro flapressiano, em diversas oportunidades já utilizou o espaço das Organizações Globo para diminuir, vilipendiar, ridicularizar e sabotar a imagem do Fluminense em suas expressões. É um comportamento de anos, que mistura deboche com o descaso pela verdade. Travestido da paixão pelo time rubro-negro, já mandou a ética às favas até contra o então goleiro do próprio time, Alex Muralha, fuzilando-o numa capa de caderno esportivo.

Sobre “Pagar o quê?”, livro que se tornou um código de defesa contra as mentiras da Flapress, sugeriu que a obra se baseasse em uma piada.

Já demonstrou que não tem a menor condição ética para ser o editor de esportes do maior jornal do Rio, não bastassem as manchetes tendenciosas, as ridicularizações travestidas de piadinhas, o tom professoral para justificar o injustificável. Ontem, chegou à gota d’água demitindo um campeão do mundo por telefone simplesmente por não priorizar seu time de coração – e de grande investimento financeiro da corporação.

As Organizações Globo detém a exclusividade dos direitos de transmissão dos jogos do Fluminense. Essa é a única razão para que os tricolores ainda mantenham relações de consumo com o grupo empresarial. No mais, há anos o torcedor do Flu é obrigado a ver seu time sendo diuturnamente diminuído e sabotado em toda a cobertura global.

De resto, é justo que os tricolores boicotem à exaustão um veículo cujo editor é comprovadamente um histórico sabotador da imagem do Fluminense. Se O Globo quer oficializar a Flapress como sua linha editorial, é problema seu; agora, que conte então com os rubro-negros como seu público-alvo exclusivo.

Panorama Tricolor

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