Editorial – Em vez do pó de arroz, fumaça

Depois dos esperados fracassos nas Copas Libertadores e do Brasil, o jogo político para as eleições de 2022 exigia da gestão tricolor uma resposta ao momento. Ela veio, seja pelo nome de esperança, ousadia ou factoide na pretensa contratação do jogador Daniel Alves.

Foi o suficiente para apagar meses de atuações esdrúxulas: rapidamente a especulação ganhou roteiro, direção e já sonhava com um Oscar, tudo devidamente impulsionado por coletivos e avulsos chapa branca com enorme velocidade, causando furor nos segmentos mais ingênuos das redes sociais. A propagação foi tão intensa que despertou a desconfiança (natural) de uma ação orquestrada…

Lutou como nunca, fracassou como sempre: a sentença, que bem poderia cair nas quatro linhas do campo, desta vez ilustrou uma negociação.

Por ironia do destino, o balangandã jornalístico aconteceu no dia de aniversário de 87 anos do eterno presidente Francisco Horta, criticado por jovens que nunca ouviram falar de Rivellino, Paulo Cézar Caju, Doval, Cleber, Edinho e grande elenco. Tempos em que o Fluminense contratava alguns dos melhores jogadores do mundo, sem recorrer à prática de sensacionalismo ou de factoides servindo de cortina de fumaça.

Tudo muito diferente de agora, em tudo.

2 Comments

  1. RIDÍCULO!…INTERROMPER ESSE CICLO RECORRENTE DA VENDA PREMATURA E ONDE OS ATLETAS DA BASE POSSAM ASSUMIR A FUNÇÃO PARA A QUAL ESTEJAM DESTINADOS A CUMPRIR O DESEMPENHO DA TAREFA NATURAL NO TEMPO DA RENOVAÇÃO A QUAL TÃO PRÓDIGA NA PRODUÇÃO DE TALENTOS A XERÉM VIRTUOSA OPERA…

  2. Foram fazer cortina de fumaça para esconder o que já sabemos há meses…
    Acabaram passando recibo se mais uma vergonha.
    Daniel Alves mesmo sem interesse de nenhum.outro time no país, disse um sonoro NÃO ao Fluminense.
    Diretoria profissionalmente amadora!

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