Editorial – A sandice dos ingressos de papel

Independentemente das questões jurídicas, é dever do Fluminense zelar pelo conforto e comodidade de seus sócios em todas as esferas.

Todos os que pretendem ir à decisão de vaga contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, foram surpreendidos primeiramente com o péssimo horário das 19:30h. Como sempre acontece, o clube acatou a imposição de cabeça baixa, que só se levanta para perseguir opositores políticos.

A seguir, numa incrível expressão que beira o exótico, os associados do Fluminense foram informados que, por determinação dos órgãos públicos, deverão retirar ingressos físicos para a partida decisiva.

É uma sandice. Não há outra expressão.

A determinação dos órgãos públicos, sem maiores explicações, deveria no mínimo ser contestada e muito questionada pelo Fluminense.

O associado, que financia o clube mensalmente, justamente em hora culminantes precisará voltar aos anos 1950 para ingressar no Maracanã. Só falta trocar o metrô pelo bonde e o celular pelo orelhão de fichas.

O fato de ser uma determinação legal não implica que não pudesse haver diálogo, questionamento ou mesmo o princípio constitucional da razoabilidade, completamente rasgada nesse caso.

Até o momento (8:45h), salvo o parágrafo acima, o clube não fez que qualquer manifestação sobre a barbaridade. Não chega a surpreender, numa instituição cujo presidente e seu conselho correm para não chegar quando o assunto é o voto on line, que hoje constitui verdadeira sabotagem contra dezenas de milhares de sócios em todo o país.

A quem interessa mais de 60 mil ingressos impressos, quando nos últimos jogos do Fluminense no Maracanã todos os públicos chegaram a esse número ou perto dele?

Aos cambistas e a quem se beneficia deles.

Alguém mais?

3 Comments

  1. Parece que é imbecilidade, mas quando melhor analisado só se pode concluir que é conluio com cambistas, que agem livremente em todos os jogos, com total conivência dos agentes de segurança.

  2. O MÁRIO É UM JOGUETE NAS MÃOS DESSA CBF E NÃO DEFENDA OS INTERESSES NEM DA TORCIDA E TAMPOUCO DOS ASSOCIADOS QUE DEVERÃO GASTAR ALÉM DE TUDO A SOLA DO SAPATO E ENCARAR A VELHA FILA A FAZER A FARRA E A ALEGRIA DO PROPRIETÁRIO DA GRÁFICA IMPRESSORA DOS BILHETES..

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