Dom Conca d’Orange (por João Leonardo Medeiros)

12728049003_65c4c76efcPelas atribuições a mim autoconferidas como Regente Provisório da Torcida Tricolor, amparado pelos fatos incontestáveis que atestam a inata Nobreza Tricolor e em reconhecimento à voz popular expressa pela casa Real d’Orange, reconheço e emposso o

Sr. Darío Leonardo Conca

Como Rei do Fluminense Football Club, o Reino das Laranjeiras,

Doravante, em solo nacional, será reconhecido oficialmente como

Sua Majestade Real Dom Conca d’Orange, o Único,

Do Reino das Laranjeiras,

Defensor Perpétuo da Imensa e Mui Valorosa Nação Tricolor.

Assim declarado, este Decreto tem cumprimento efetivo imediato a partir do momento da sua publicação.

Cumpra-se. Publique-se.

João Leonardo Medeiros

Memorial e Relatório da Coroação

Dos fatos:

Sua Majestade o Rei Dom Conca d’Orange aportou em Laranjeiras após breve disputa com o rival lusitano. Lá cumpriu papel secundário, certamente esperando adentrar em território onde sua aura majestática seria prontamente reconhecida.

Sua estreia, em 2 de fevereiro de 2008, não poderia ser mais antecipadora: de cara, enfrentou o Boa Vista, um adversário que trás em seu nome um milagroso vislumbrar do futuro. Dom Conca d’Orange, o Único, orgulhou a nação tricolor com atuações exuberantes durante todo o ano, infelizmente atravessado pela vitória dos cruzados equatorianos.

No ano seguinte, Dom Conca d’Orange fez o que pôde e, por fazer o que pôde, salvou-nos do naufrágio em terras conhecidas e bastante indesejadas. Foi Dom Conca que nos recordou de nossa grandeza e, ao fazê-lo, alertou os menos atentos para o sangue Real que corria naquelas pequeninas veias e artérias.

Se Arthur comprovou ser Rei retirando da pedra a espada, Dom Conca d’Orange o fez colocando a espada na pedra. Durante 38 rodadas do campeonato de 2010, nosso Rei comprovou que não há pedra tão dura que não possa ser vencida por uma espada tão fiel. Ao final da jornada, a taça, o troféu, o trono. Dom Conca d’Orange tornou-se Príncipe Regente da Torcida Tricolor, no Reino das Laranjeiras do Fluminense Football Club. Faltava pouco tempo para a coroação.

No meio do caminho, o drama da separação. Notícias de ouro no Oriente seduziram Dom Conca d’Orange e cortaram o coração da já mui fiel e dedicada Torcida Tricolor. A missão não tinha prazo de extinção, apenas data para começar. Dúvidas aplacavam a Torcida Tricolor: seria Dom Conca d’Orange ferido como D. Sebastião, encantado pela sereia, perdido como Perseu ou tragicamente iludido como Ícaro?

Tardou não apenas uma, duas, três eternidades, mas Dom Conca d’Orange cumpriu a profecia e retornou ao Reino que conquistou, de fato e direito. Bastaram poucas jornadas para recordar-nos quem é, o que é, para enfim vestir sua honrosa Coroa e acomodar-se no Trono Real do Fluminense Football Club. Numa época em que tanto precisamos que nos defendam, Dom Conca d’Orange preencheu nosso coração. É nosso pequenino gigante Rei, nosso grande e eterno Soberano, nosso Guia. Que a sabedoria e a arte de Dom Conca d’Orange nos conduzam a novas conquistas.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri 

Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.

2 Comments

  1. SALVE SALVE DARIO LEONARDO…..

    ESSE VALE O SALÁRIO QUE GANHA…ORGULHOSO POR VESTIR A NOSSA CAMISA DE NOVO…

    ST

    BELO TEXTO..SHOW

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