Chapecoense 2 x 1 Fluminense (por Lucio Bairral)

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Matinê tricolor.

Pela primeira vez o Fluminense entrou em campo às 11 horas nesse campeonato.

Arena Condá. Contra os donos da casa, a Chapecoense.

Um jogo interessante. Em um horário que caiu nas graças do torcedor.

Boa parte dos maiores públicos desse Brasileiro foi de manhã.

O recorde, inclusive.

Mudando a rotina para a torcida, onde se toma o café da manhã e se prepara para o jogo.

E foi no ritmo da média com pão na chapa que o jogo começou.

Os primeiros minutos foram de correria.

De ambos os times.

Um que tem excelente histórico em casa.

Outro que quer continuar bem na corrida pelo título.

Aos dois minutos o Scarpa encontrou, nas costas da Zaga, Antonio Carlos.

Que, sozinho, cabeceou para cima.

Com mais capricho, seria o primeiro.

Com seis minutos o Fred, que esteve flutuando mais, lançou Scarpa.

Que chutou errado.

Mas aos nove minutos veio um bom ataque do anfitrião.

Ananias criou uma boa oportunidade para o Bruno Rangel.

Que finalizou com grande perigo.

O jogo estava movimentado, mas ficou sem grande perigo até os 26 minutos.

Até que a Chapecoense entrou pela esquerda e tocou para Bruno Rangel.

Que, de frente para o Cavalieri, chutou forte. Rasteiro.

E marcou o primeiro gol do jogo.

Fez 1 a 0.

O que poderia ter sido o balde de água fria se tornou motivação.

Um cruzamento pelo lado direito, em que o goleiro saiu de soco, se transformou em passe.

Uma assistência para Edson, que veio de trás e pegou em cheio.

Um tiro que foi a um palmo do chão.

E só voltou a tocar o gramado depois que foi parado pela rede.

Belo gol.

Empate. 1 a 1.

O detalhe foi o Edson não ter comemorado o gol.

Muito provavelmente porque foi ele quem errou o passe, na saída de bola, que originou o gol da Chapecoense.

Um pouco depois, o que seria o gol da virada, foi anulado.

Um cruzamento da esquerda do nosso ataque.

Passou pelo Fred e chegou no Marcos Júnior.

Que cabeceou e saiu pra comemorar.

Mas bateu em sua mão antes de entrar.

Corretamente anulado.

Veio o intervalo.

O segundo tempo demorou para ser reiniciado porque o Fred voltou sem a faixa de capitão.

Em um pique, Pierre saiu do banco e atravessou todo o campo para ir ao vestiário.

Voltou com a faixa. Foi novamente para o banco.

O início da segunda etapa também foi movimentada.

Aos nove minutos o Oswaldo fez uma bela jogada pela direita de ataque.

Deu um drible da vaca no zagueiro e cruzou para o Fred.

O goleiro fez a chamada ponte e impediu que a bola chegasse.

Com 13 minutos Fred reclamou de dores.

Foi substituído e deu lugar ao Magno Alves.

Pouco depois, Marcos Júnior faz uma boa jogada e tabelou com Oswaldo.

Deu um passe de calcanhar e recebeu novamente.

Chutou. E o zagueiro se jogou na bola, evitando o gol.

À essa altura da partida, o Fluminense estava com o domínio do jogo.

Mais posse de bola, jogadas mais perigosas.

Mas sem conseguir transformar esse domínio em gols.

A Chapecoense saía perigosamente nos contra-ataques.

Wellington Silva passou mal e pediu substituição. Renato entrou em seu lugar.

Aos 38 minutos do segundo tempo, a tranquilidade que o Fluminense tinha, até então, deu lugar à pressa.

Enderson Moreira trocou Oswaldo pelo Lucas Gomes aos 40 minutos.

Foi inventado um pênalti para a Chapecoense. Não foi nem falta. Quando mais dentro da área.

Aos 44 minutos o pênalti foi cobrado. No meio do gol. Um chute forte.

Cavalieri ainda tentou.

Chapecoense 2 a 1. Bem injusto, diga-se.

Aí então o Fluminense foi para o abafa.

De forma atabalhoada e sem tempo pra nada.

Assim terminou.

Podem colocar a derrota na conta da arbitragem.

Depois do término da partida, o time cercou o árbitro para perguntar sobre suas marcações.

Que ainda expulsou o Lucas Gomes.

Mais uma medíocre aparição da arbitragem.

E, depois que o Fluminense for campeão, não digam que foi “ajudado”.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: pra

2 Comments

  1. Desculpe discordar, mas o gol não foi corretamente anulado coisíssima nenhuma. Só se pode contar toque de mão no futebol quando o mesmo é intencional. E eu duvido que o Marcos Junior tenha tido intenção de cabecear na própria mão pra enganar o goleiro. Se teve, ele é um gênio do futebol e eu sou um idiota.

    No mais, avaliação lúcida do que foi a partida, Bairral. Está difícil, não estão prejudicando nossos rivais, só a nós.

    ST.

  2. Perfeita análise!!! Tem q colocar essa derrota na conta da arbitragem e levantar a cabeça pro próximo jogo!!

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