Bata no peito (por Luis Brito)

Você, torcedor do Fluminense Football Club, tenha orgulho de gritar Tetracampeão, pois o que se valoriza hoje foi esmagado, pisoteado e quase exorcizado por parte de torcedores rivais, imprensa e até próprios falsos torcedores desse enorme clube de futebol no final da década de 90.

Se você passou pelas seguidas quedas que o Fluminense sofreu nas Séries B e C do campeonato Brasileiro, as “viradas de mesa” – à época, muitos outros clubes viraram meses e até regras foram modificadas para clube “grande” não cair (vide 1987 e 1999) – as seguidas derrotas para times pequenos, abandono de jogadores, torcedores e grandes conquistas, pode olhar para o passado e extravasar sim e soltar o grito do “Orgulho de ser tricolor”!

O Fluminense era o “retrato da falta de ética” no futebol brasileiro (como se outros times não tivessem tido generosas benesses), que já havia se modernizado em partes do mundo, mas o Brasil sempre teve uma administração péssima dentro da CBF, sempre há acusações em campeonatos conquistados por clubes. Este ano não foi diferente, o Fluminense foi contestado por todos os lados em 2012 por “ajuda de terceiros”, mas como é possível comprovar que tal ajuda teria sido fundamental na conquista do Tetra?

Melhor ataque, melhor defesa, menos derrota, mais vitórias, melhor campanha fora de casa, a dupla de zaga bi-campeã, o artilheiro do campeonato, um mago no meio auxiliado pela velocidade e brilhantismo de Nem e Thiago Neves, raça e vigor de Edinho e Jean, velocidade ofensiva de Carlinhos e combate na lateral direita de Bruno, sem contar com o banco de reservas que conta com campeões do mundo pelo Internacional como Rafael Sobis e Abel Braga, dois excelentes personagens da campanha do Fluminense, há ainda a força que vem de raiz, construída pela bela administração de Peter e sua cúpula, formada por grandes profissionais, Rodrigo Caetano, Sandro Lima, Celso Barros e um membro que comanda o futebol de base das Laranjeiras, Marcelo Teixeira que fez jogadores como Samuel, Higor, Marco Junior, Digão, Wallace, Fabio Braga e entre tantos outros garotos que foram fundamentais nas ausências de grandes jogadores.

UFA!

Acabou. Depois de tanto escrever, ainda pergunto como alguém pode contestar a campanha do Fluminense e tenta ofuscar a festa da torcida que hoje é aquela mesma que viu as quedas para as divisões do campeonato brasileiro, que sofreram e viram jogos contra fracos times e longe da tradição do Fluminense.

Os erros ficaram no passado. E o Fluminense pagou a CBF  – e aos que imaginam ser credores de alguma coisa – com muito brilhantismo, quebra de recordes e organização.

Mesmo com “ratos”, falta de CT, estrutura (alguns saíram das Laranjeiras falando), o time das três cores, fez bonito, e venceu, não só venceu como foi campeão!

Torcedor você pode se orgulhar e bater no peito e soltar o grito: É TETRA! TETRACAMPEÃO BRASILEIRO!

Parabéns guerreiros. Saudações Tricolores.

Luis Brito

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri @datluis

Contato: Vitor Franklin

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