Senta que lá vem história… A mesma do jogo lento e dos pontos perdidos.

Como ganhar a partida se os jogadores já entram em campo com o espírito de derrota?

Vê-se claramente e apatia até mesmo durante as entrevistas. Enxergam erros nos companheiros, mas nunca em si mesmo e, no final, o time permanece exatamente como antes: falho.

Um dos menores públicos do Fluminense contra o Grêmio nesta semana, refletindo o cansaço da torcida diante de tanta falta de comprometimento em campo. Foi um dos jogos em que a trave trabalhou mais do que o nosso time inteiro e que, independente do que acontecesse, não era dia da bola entrar, o que em parte nos ajudou, evitando pelos menos dois gols da equipe gremista.

Sobrevivemos essa partida sem o Conca, que faz toda diferença em campo mesmo quando não joga tão brilhantemente. Kennedy, mesmo sendo fominha em alguns lances decisivos, mostrou disposição e com seu “quase” gol deu um pouco de emoção ao jogo sem sal. Marlon bem na maioria das jogadas, mostrando que não pode ser banco pra qualquer um de nossos “zagueiros”. E Cavalieri parece que finalmente voltou ao time, voltou a pegar bem e ter sorte nas defesas feitas e nas bolas na trave.

Primeiro tempo sonolento, segundo tempo de mediano para fraco, mas pelo menos mostramos que estávamos em campo e levamos algum perigo.

Ao mesmo tempo que o G4 fica mais distante, por enquanto são apenas quatro pontos que nos afastam. Já estivemos muito melhor, mas ainda assim continuamos brigando na parte de cima da tabela. Esperamos que não nos escape assim como as competições anteriores.

O pentacampeonato está mais distante, não só pela pedra no sapato que o Cruzeiro se tornou para todos nós, mas também a nossa explícita vontade de NÃO ganhar. Se o que nos resta é uma vaga da Libertadores, que corramos atrás. Dos males, o menor – é o jeito.

Diferentemente do que Jean declarou, que nossa torcida está mal acostumada já que nos últimos quatro anos brigamos por títulos, que ele e toda a equipe se lembre que também deixamos escapar várias oportunidade de títulos e que chegamos a cair. Quando se tem uma equipe milionária e que até a segunda página formada por medalhões, a obrigação é a de vencer. Estamos e continuaremos sim “mal acostumados” em relação a querer sempre mais; se nos contentássemos com qualquer coisa, torceríamos pra um time sem expressão… 

Isso não é desculpa para moleza!

Panorama Tricolor

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