Altitude e subsolo (por André Horta)

Quinta feira de libertadores e o Fluminense vai de time reserva com exceção do Fábio, o que é uma medida acertada do Diniz e sua comissão técnica. Chegou o momento de poupar.

Os últimos três jogos do Fluminense foram muito abaixo da média fisicamente e a parte técnica idem. A intensidade que jogamos, e obviamente treinamos, tem um preço com dois meses seguidos de jogos terça, sábado, quarta, domingo, quinta…. impossível seguir sem mexer no time. Já era pra ter feito isso contra o Paysandu em Belém. A cada jogo, perdemos um soldado. Elenco curto. Jogadores jovens pouco utilizados.

Enfim, na altitude de Lá Paz, contra o bem organizado The Strongest e a altitude teremos enormes dificuldades. Mas é possível sim, sair com a vitória. Talvez um empate seja bom resultado, dependendo do andar da partida.

A vitória nos classifica. O empate nos deixa próximos da fase seguinte.

Jogar para vencer é a obrigação da equipe das Laranjeiras.

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Fora de campo não vamos bem.

Dívida alta, Conselho Deliberativo chapa branca, Conselho Fiscal sem fazer parecer e Assembleia Geral obviamente nem coitada será no momento, para questões de assinar por 50 anos com uma empresa e dar 20% à mesma da nossa cota numa suposta liga.

Eu particularmente, torço para que aconteça a liga. Assim os clubes mandam e não precisam aceitar desmandos etc.

Outra situação seria um suposto investidor futuramente ter percentual nas vendas dos nossos atletas.

Quem é ou quem são os investidores?

Qual o modelo?

O atual que o presidente Mário Bittencourt faz o que quer, ou teremos CEO?

Será tudo aprovado numa reunião mequetrefe de CDEL?

O Conselho Fiscal vai atuar? E os sócios proprietários/contribuintes, serão chamados para uma assembleia?

Perguntas sem respostas? Acho que não.

Tudo leva a crer que vão tentar enfiar goela abaixo essas questões.

Cabe a quem quer mudanças e respostas lutar por um Fluminense melhor e mais transparente.

Saudações Tricolores.

1 Comments

  1. Boa tarde tricolor.
    Concordo com sua analise futebolística. Já na parte administrativa do clube, acho que o modelo de saf que o MB procura é o correto. Negociar 49% das ações, nunca perder o time de futebol e seus ativos. Na questão desse investidor, e quase o modelo de participação dos empresários atualmente, onde possuem parte dos jogadores. Só que vai entrar uma otima grana adiantada que esses investidores terão um percentual na venda de jogadores e cotas. Não pode ultrapassar 20%. Se for isso é um otimo negócio

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