Acenda seu charuto (por Marcus Vinicius Caldeira)

ZÉ PILINTRA

A Libertadores está afunilando e, para nossa alegria, o Fluminense segue a sua trajetória firme e forte;  os xodós da imprensa brasileira caíram um a um, menos o Atlético Mineiro.

Restaram apenas oito times.

Três sérios candidatos caíram: Velez, Corinthians e Grêmio.

Dos que ficaram – embora em Libertadores não se possa fazer prognósticos – apenas Boca e Atlético/MG assustam.

Dito isto, acredito que estamos no caminho muito bom para a conquista. E já que estamos nesse caminho, vale apelar para tudo. Até para sua fé, caso haja.

Vou contar duas histórias que aconteceram comigo que não tem nenhuma pretensão de mistificar os acontecimentos ou dizer que acontece. Nem eu mesmo creio nisso! Mas, é para lembrar que podemos e devemos nos agarrar em tudo para que o título venha.

Vamos lá: alguns sabem que eu sou umbandista. Praticante, embora esteja ausente. E, com isso, tenho minhas crendices e me agarro aos meus guias espirituais em hora de aperto.

Pois bem, na final da Copa do Brasil de 2007, assisti com três amigos (dois deles frequentam esse espaço): Betinho, Lennon e Márcio Branco. Assistimos num bar no Leblon, na Dias Ferreira. Ao começar o jogo levei um charuto – cubano, claro – e acendi. Fiz isso porque gosto de fumar charuto, para me acalmar um pouco e, claro, para pedir ajuda ao meu protetor, Ogum.

O jogo começou e logo saiu o gol do Fluminense! Aí que a fé no meu charuto foi nas alturas. E procurei fumar o charuto de forma que durasse o maior tempo possível.

Mas eis que no intervalo o charuto acabou. Meus amigos, que não comungam da mesma crença que eu, imploraram para que eu comprasse outro charuto. Eu respondi que não precisava e que não aguentaria fumar outro. Eles se desesperaram e eu atendi. Andei pela Dias Ferreira até uma tabacaria e comprei outro. Quando cheguei de volta no restaurante, todos estavam confortados (até o ateu) por causa do meu charuto. Era a certeza que ele nos ajudaria a ser campeão.

E fomos!

Custa pedir uma forcinha ao além? Não, né! Mil risos!

Na final da Libertadores de 2008 eu estava no auge do desenvolvimento da minha mediunidade no espiritismo e acreditava em tudo. Um dos meus guias é o Zé Pilintra. Em vida era um malandro e hoje está no mundo espiritual ajudando-nos com mensagens de lá e confortando os necessitados. Como bom malandro gosta de beber cerveja e fumar cigarro.

Então, na final levei três cigarros para acender para pedir pra ele o resultado que necessitávamos. Um para cada gol que precisávamos. E comecei acendendo um cigarro. O pior que odeio cigarro. O Fluminense fez o primeiro gol. Em seguida, acendi o segundo. O ritual era esse. Saísse um gol e acendia outro. Precisávamos de três. O problema é que a LDU fez um gol no inicio. Resolvi o problema pedindo um cigarro ao meu amigo Márcio Branco (o mesmo que estava comigo em 2007). Ele me deu e guardei. E fui fazendo assim.

Depois do terceiro gol, esperei um pouco. Não gosto de fumar! E esperei!

Já que o quarto gol não saia, resolvi apelar e fumar o quarto cigarro já na prorrogação. Quando fui pegar o cigarro, o mesmo estava quebrado!

Sinceramente, sou espírita para prestar a caridade e cuidar do meu espírito que assim como o corpo precisa de cuidados. Não acredito em crendices. Sou umbandista mas não faço oferendas. Mas, sinceramente, nesta reta de final de Libertadores vou fazer minhas mandigas. Na hora do aperto vou apelar pro charutinho e pro cigarrinho e pedir para os meus guias que nos ajudem.

Aconselho a todos a fazerem o mesmo, de acordo com a sua crença e fé!

Não custa nada!

Seremos campeões!

Marcus Vinicius Caldeira

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

GOL DE BARRIGA MAIO

3 Comments

  1. Com as Bênçãos de João de Deus chegaremos lá e pra fechar a ferida ainda aberta, da Liberta de 2008

    st

  2. Marcus pelo AMOR DE DEUS, qual seu endereço completo e CEP????
    Preciso enviar-lhe algumas caixas de charuto… rs…
    Que TODOS os Santos, Querubins, Orixás iluminem e ajudem nossos Guerreiros. ST!

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