Abel, Abel, Abelão! (por Paulo-Roberto Andel)

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ABELÃO

Está de volta o treinador campeão, o zagueiro raçudo, o torcedor apaixonado. Talvez pela última vez, talvez apenas.

Agora num cenário diferente.

O Abel que chegou em 2011, pegou um time em frangalhos e o colocou na Libertadores, para depois ganhar o tetra brasileiro no fantástico ano seguinte, tinha um Fluminense com elenco montado e, claro, infinitamente superior ao de agora.

Tudo vai depender dos caminhos da nova direção da casa, leia-se patrocinadores de monta e reforços expressivos. É consenso que o elenco atual deixa a desejar, vindo de temporadas apáticas. Vários jogadores têm contratos longos, é preciso estudar bem as hipóteses.

Abel saiu do Flu depois de cinco derrotas consecutivas em 2013. A precipitação em demiti-lo levou a tamanho transtorno que o ano terminaria trágico, não fosse a maior coincidência de todos os tempos: o “Caso Flamenguesa”. Coisas do futebol brasileiro.

O novo comandante do time sabe como poucos o tamanho e o peso da camisa do Fluminense, cria que foi de Álvaro Chaves. Conhece os caminhos, os sestros e as dolências. Entretanto, não tem rendido depois da saída em 2013. Três anos e meio depois, resta saber de a reabilitação virá.

Porém, é inegável que, num momento em que o Tricolor busca reencontrar a si mesmo, Abel tem as credenciais para liderar um time à altura das tradições do Flu. Se ainda falta a grana para os nomes dentro do gramado – “a força da grana que ergue e destrói coisas belas” – mais uma suplementação… -, à beira dele fica claro que não há mais espaço para estagiários. E é bom que seja logo estruturado o comando do futebol, uma vez que estamos cansadíssimos da pasmaceira que temos sido obrigados a ver em campo e, naturalmente, a nova temporada já bate à porta.

Torceremos como sempre, mas sem abrirmos mão da lucidez. Que o Abelão faça de 2017 um grande revival de cinco anos atrás em termos de resultados, é claro.

Se for a última vez, que seja espetacular, verdadeira, definitiva.

PAZ

Chega de ódio. Branco é paz e harmonia.

O Fluminense precisa ser de todos mesmo, de verdade, mas sem nenhum ódio. Com humildade, diálogo e reunião.

Humildade, senhoras e senhores.

Sejamos humildes.

Todos nós somos absolutamente minúsculos diante do Fluminense, da cidade, do mundo.

De falta de humildade, as sepulturas estão lotadas por todo o planeta.

Em vão.

CHAPECÓ & MEDELLÍN

Diante da dor suprema, duas celebrações colossais. Tributos à vida, ao amor e à solidariedade.

Quem viu, viveu. Quem não viu, perdeu.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: rap

1 Comments

  1. Espero que a nova diretoria,que contratou por 2 anos, o Abel, não se submeta as cornetas dos gato mestres , e deixem o cara trabalhar, tendo consciência da limitação do nosso elenco, e a falta de grana, que impede investimento em grandes nomes, e para isso, tenha gente contratando jogadores com um mínimo de conhecimento e honestidade

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