Por meio do presente instrumento, este PANORAMA TRICOLOR vem repudiar com veemência a covardia infame contra os integrantes da Bravo 52 ontem, na Arena da Baixada.

Agredidos e furtados pelos adversários em plena vitória do nosso time, os tricolores contaram com a (tradicional) indiferença da polícia local – uma constante, aliás, em outros estádios brasileiros.

Aqui trabalhamos diariamente pela UNIÃO de todos os tricolores, mesmo sabendo que há um problema de anos no que tange às arquibancadas do Fluminense, que precisa ser dissipado com diálogo e respeito e não com divisionismos.

Unida, a torcida do Fluminense é insuperável.

Vivemos um momento de grande recuperação: o time vem numa grande colocação, um grande craque estreará em breve, há um caminho virtuoso à frente.

Caminhemos juntos, deixando de lado as questiúnculas particulares em prol de um Fluminense à altura de suas tradições históricas: unido, fraternal, democrático e participativo, sem que isso signifique leniência para com equívocos.

Os leitores deste PANORAMA sabem perfeitamente do meu apreço e ligação histórico-afetiva com as diversas torcidas organizadas do Fluminense, em especial a T.O. Fiel Tricolor, inclusive registrado em alguns livros já publicados – e o novo, a ser lançado em setembro. Mas aqui, como escritor, torcedor e ativista, meu papel é o de clamar pelo óbvio: que os tricolores respeitem os tricolores, seja em organizadas, seja em movimentos, seja em toda a arquibancada.

A soma sempre será maior do que a unidade.

Domingo é dia de festa única no Maracanã. Estamos todos do mesmo lado (direito).

SOMOS TODOS TRICOLORES.

Divisionismo, jamais.

Paulo-Roberto Andel

Editor