A goleada magrinha (por Didu Nogueira)

Um dos maiores questionamentos e/ou críticas de nossas companheiras é quando damos tempo e especialmente ouvidos aos “entendedores” de plantão que, como alguns antidinizistas por aí, vão com rara propriedade desfilando seus desconhecimentos acadêmicos e ou sua cegueira plena e que ultimamente tenho achado que elas tem razão.

Embora tenha avisado na crônica anterior e mesmo assim me desculpem, mas como não vi o jogo na íntegra, tive que apelar para os melhores momentos que as TVs nos empurram goela abaixo.

O aniversário de 90 anos do Aldir foi maravilhoso sob todos os aspectos. Mauricinho conhece bem e deve estar imaginando como deve ter sido.

No início comportadamente com a família. Mas como nessas horas a hora não passa, quase me desesperei pois já eram 18:47h e me desgarrei da ancestralidade como se fora Jhon Arias pra cima de seus marcadores e me sentei ao lado do Moacyr e da Marluce que estavam sozinhos numa mesa e quase longe do furdunço.

Antecipado como um André ou Nino, relaxei pois o match só começou as 19h e aí botei o celular pra acompanhar o desempenho do nosso Tricolor.

A cada minuto que passava, lá ia eu dar uma olhada no minuto a minuto e o “massacre” na posse de bola e chutes a gol não traduziam o insistente 0 a 0. E o coro comendo na festa, Buffet de primeira, atendimento de excelência e uma DJ de questão amenizavam minha ansiedade, até que o nosso capitão Nino, balançou as redes andinas.

E o tal “massacre” foi aumentando e nada de gol. De qualquer forma, foram três pontos, a liderança e principalmente, penso eu, que temos mais um trunfo que é a bola alta, onde além de termos feito três gols nos últimos três jogos, é muito provável que também por esse motivo não tenhamos sofrido nenhum nos últimos jogos.

Vi sim os tais melhores momentos e certamente poderíamos ter ampliado mas, não fosse o Fábio com aquela defesaça, as coisas se complicariam.

Mas depois, foi só comemorar ao som ao vivo de Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Moacyr Luz, Marina Íris e Xande de Pilares.

Inda bem que ninguém com que tenha intimidade vá fazer 80 ou 90 anos nos próximos meses.

Viva Aldir e Cesinha e Mari, não esqueçam de comprar meu ingresso pro jogo contra o River.

1 Comments

  1. Belo texto. Muito carinho por ícones importantes da nossa Cultura. Isso é ser Flu!

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