
Para quem pensava que o domingo seria sem Fluminense, ledo engano. Nossa garotada de Xerém coroou uma grande campanha com o bicampeonato da Copa Rio Sub-17. Parei para ver o Fluzão e me deparei com um time com belas promessas. Se forem bem trabalhados, teremos boas revelações principalmente do meio para a frente.
Seríamos campeões com 2×1 no tempo normal, não fosse o grave erro do bandeirinha ao não marcar um impedimento triplo do ataque baiano, aos 45 do segundo tempo. A arbitragem é ruim em todos os níveis e campeonatos. Uma vergonha.
Nos pênaltis fomos melhores. Nosso goleiro defendeu a primeira cobrança, perdemos a quarta e o garoto do Bahia bateu um tiro de meta. Jogou a bola na praia do Peró. Em seguida, nosso camisa 9 bateu com estilo (alô Fred, aprende com o garoto) e levou mais um titulo para as Laranjeiras. Domingo de Fluzão campeão. É a fé no futuro.
Falando em futebol profissional, fiz uma escolha pessoal no horário das 17:00. Não tenho nenhum interesse numa final do Carioca 2014, prefiro não comentar.
Após assistir pela manhã, na Vênus Platinada, uma matéria com o gênio da vez, Oswaldo de Oliveira, o “Professor” do alto de seu pedestal declara: ”Quando vejo o time do Santos jogando, é como se eu estivesse ouvindo a música Brasileirinho de Waldir Azevedo”. Ao mesmo tempo a emissora transmitia gols santistas e, ao fundo, o mais famoso clássico do chorinho. Resolvi assim que assistiria à primeira partida da final do Paulistão.
Abri uma Stela, um pacote de Doritos e sentei-me para assistir ao show e a goleada do novo grande time do futebol brasileiro. Para minha surpresa, logo no primeiro tempo, o intruso Ituano marcou seu primeiro gol. Para os narradores, nada de anormal pois o ‘brasileirinho” havia marcado no mínimo dois gols em cada jogo do campeonato e a virada era questão de tempo. Os gols sairiam com a mesma naturalidade com que nós respiramos. Coisa de minutos, curso natural da história.
Veio o segundo tempo, bebi mais umas três Stelas, mas mantive-me sóbrio para não perder a apresentação da Orquestra Santista. O tempo passou e nada. Ao final do espetáculo, a Orquestra desafinou. O brasileirinho perdeu o andamento e o compasso; o aplicado e limitado time do Ituano saiu com um convincente 1 x 0.
Não vi nada que justificasse a entrevista, a badalação e o tal favoritismo exacerbado. Não vi Damião, não vi Geovânio nem mais ninguém. Vi entrar no segundo tempo um cabeça de área no lugar de um atacante. O amigo leitor vai dizer: “ É claro, Lennon: o Ituano vencia e queria segurar o resultado”. Não amigo, a substituição foi obra do genial Oswaldo.
Os gênios são assim, incompreendidos por mortais medianos como eu. Graças a Deus. E assim foi o domingo.
Pelo Milton Leite, fiquei sabendo que a Molambada empatou o jogo, logo após os Padeiros terem um jogador expulso. Prometo não mais me ausentar por tanto tempo.
p.s.1 – O Flu deu um grande passo semana passada. Prometo falar sobre isso ainda essa semana;
p.s. 2 – No Santos entrou um jogador chamado Stephano Yuri. Com esse nome, ou joga na seleção argentina, ou vira astronauta. Jogador de futebol, nunca.
p.s. 3 – Todo grupo precisa saber quem manda. Peter deu o primeiro passo para arrumar a casa. Vamos aguardar.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
O Peter não vai arrumar a casa,falta-lhe personalidade.
Não acredite nisso Lennon,o nosso presidente,infelizmente,foi um engodo que teremos de aturar 3 anos sofrendo.
Tenho ligeira desconfiança que os sócios do escritório de advogacia de sua família,o convenceu a pleitear a presidência do flu,por causa da sua inutilidade crônica,que mais atrapalhava do que ajudava.
Salvou-se o escritório e f&*¨%$#m o fluminense.
S.T.
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