2016 já começou (por Crys Bruno)

arado crys

Oi, pessoal.

O trabalho mais importante da gestão de futebol num clube é a montagem de elenco. Um ano após o vice-presidente, Mário Bittencourt, e seu diretor, Fernando de Simone, contratarem a rodo jogadores desconhecidos ou desprezados em outros clubes, o Fluminense acena que irá cometer os mesmos erros.

Da dúzia de jogadores contratados pela atual gestão como apostas, somente Edson e Vinícius vingaram e, mesmo assim, com prazo de validade. Na hora de posar de profissional, esses números são esquecidos. Por quê? Ainda mais num clube que conta com uma base acima da média, como o Santos e o Internacional. Seja pela razão que for, no último ano da era Peter, no qual teremos eleições presidenciais, a avalanche de erros grotescos não poderão ser repetidos.

Seja pela razão que for, ao próprio Mário Bittencourt, mais do que a qualquer outro político ou dirigente Tricolor, 2016 não pode comportar tantos e incontáveis equívocos. Candidato à presidência, Mário pode ser considerado “favoritaço”, mas deve ter a certeza que se repetir o pífio 2015, será enxotado do clube, não adiantando contar com Fred e Diego Cavalieri de cabos eleitorais, vendendo para o torcedor que ficar em 13° no Brasileirão é “positivo”.

2016 já começou! E aqui deixo meus votos de que Mário entenda o momento delicado, que pede uma gestão mais para a qualidade do elenco, para que o bom rendimento do time seja prioritário, mais do que para a relação clube-empresário, que existe, e deve ser saudável sem que ela tranforme o Fluminense num “pau mandado”.

Gosto dos nomes do Rithely e, embora eu tenha minhas restrições sobre Diego Souza, compreenderia sua contratação. Ambos são nomes para compor o elenco ou substituir as saídas de Pierre e Jean. Mas, quero contratações que cheguem para ser titulares sem contestação, porque apostas nós já temos do leque de Xerém.

Vamos, pessoal! É só não errar tanto. Vamos! O ano de 2016, sem mais o receio do rebaixamento e o complexo de inferioridade no pós-Unimed, nem o deslumbramento e a megalomania dos tempos dela. Equilíbrio, austeridade e bom gosto. Não estou pedindo muito. Ao arado!

:: Toques Rápidos ::

– Apesar da campanha ruim, que não foi obra dele, ainda aposto num bom trabalho do Eduardo Baptista. Só o trocaria para colocar um Cuca ou Mano Menezes, os menos piores treinadores brasileiros para mim.

– SERÁ (?!) que Rodrigo, do Goiás, que está sendo especulado no Fluminense, joga mais que o Douglas? Do Goiás, só o zagueiro Fred se destacou a ponto de jogar num grande clube. Até meu sobrinho de três anos sabe disso.

– NÃO acho bom emprestar o Robert.  Ao contrário das experiências citadas pela direção com orgulho, como os do Wellington Nem, Biro-Biro e Scarpa, em que o clube prejudica os rapazes para abrir vaga a contratações bisonhas, Robert não precisa ser emprestado.

Ainda cabe a pergunta: um jogador em evolução melhora jogando série B, série C, de Brasileiro ou de algum campeonato regional mais do que se habituando a enfrentar grandes jogos e pressões no seu clube?

Robert, aliás, já tinha que vir jogando mais nesse fim caquético de ano. Para piorar, Robert tem um estilo do ponta-de-lança, o 10, raríssimo no mercado. E para piorar o já piorado: abrirá vaga para o clube contratar quem? Diego Souza? Ai, ai, gente…

– Nossa diretoria chorou pitangas por conta da falta de dinheiro, como se essa não fosse a realidade da maioria dos clubes brasileiros. Enfim, estou curiosa para saber qual foi o valor do custo adicionado, em 2015, de Renato, João Filipe, Victor Oliveira, Artur, Antônio Carlos, Guilherme Santos, Breno Lopes, Pierre, Lucas Gomes e Wellington Paulista. Um time de futebol de gastos.

É, realmente assim, não tem dinheiro que dê.

É, realmente contratando assim, um 13° lugar no Brasileirão soa “positivo”, senão milagroso.

Chega disso, pessoal!

Muda isso, Mario!

E ao arado, Fluzão!

Abraços,

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @CrysBrunoFlu

Imagem: cb/google

CAPINHA O FLUMINENSE QUE EU VIVI

3 Comments

  1. Estimada Crys; acrescento à lista Kléver, Henrique, Rafinha e Magno Alves. Em nada acrestam, nem acrescentarão. Nunca deram conta do Recado, malgrado com mutifárias oportunidades. Julio Cesar e Giovanni, ao meu ver, podem dar muito caldo. Quanto ao Robert, ousarei discordar, pois precisa sair da zona de conforto que é o Fluminense (uma verdadeira mãe para garotos mimados como foi para o indolente do Gerson o e o Pseudo craque Kennedy. Biro Biro que o diga. Diego Souza? Nâo tenho rancor, venha!

  2. Não temos pro ano vindouro: diretoria qualificada, time e treinador qualificados!
    Esse somatório é preocupante, e poderá acarretar naquilo que estes dirigentes “tanto querem”: o nosso rebaixamento!
    Essa diretoria inepta, capada, entende de futebol, do mesmo jeito que eu entendo de física nuclear!

Comments are closed.