Tentando esquecer um pouco desse caos do Fluminense, mas não muito…

Imagine o Fluzão newborn, com seu Presidente Imperador Czar CEO.

Bom, em termos de grana a coisa ia melhorar. No mundo infantil, real ou imaginário, o rombo do Flu se resolveria numa simples visita a uma loja de brinquedos: bastava o papai comprar um jogo Banco Imobiliário e tchooooo, vinha um caminhão de dinheirinho junto. Depositava o FGTS de geral.

Já no campo não ia ser tão fácil.

No mundo infantil, não teria o menor problema do Czarzinho virar de vez treinador, auxiliar, preparador físico e massagista, acumulando com as funções de líder supremo, gênio, aviador, gestor, advogado, CEO e, claro, jogador! Camisa 10, suprindo a vaga do saudoso Renataugusto. O time dos sonhos já estaria formado no meio, com Felipe Alves, Antônio Carlos, Cris da Silva, Hudson, ABaiana, CEO, Eve e Bobadilla. Melhor de todos os tempos.

E na hora das contratações, adaptadas para o futebol de botão? A torcida esperando um craque de vidrilha ou galalite, mas aparece o Czarzinho com meia dúzia de tampinhas de refrigerante enferrujadas, garantindo que o scout e o treinador mandaram contratar… Claro que no mundo newborn as tampinhas também precisariam maturar, então seriam de Simba, Baré Cola e Seven Up. Crush também. Dá até medo de pensar que tipo de goleiro o CEO ia trazer…

Na internet… A oposição newborn gritando e chorando “Gugu, dadá, a gente torce contra!”.

Uma grande vantagem: se o Czarzinho newborn começasse a fazer as mesmas barbaridades de sua inspiração real, a torcida podia pedir ao Papai Newborn pra colocá-lo de castigo: um mês sem dar coletivas, nem aparecer na mídia. Dois meses sem poder comprar craques de botão. Dois meses de castigo sem game. E um mês de aulas de tabuada para aprender Matemática e parar de mentir sobre números em público.

Há prós e contras mas uma coisa é inevitável: até uma criança tem noção da barbaridade que é o Fluminense atual. Não há barbudinho newborn que a engane.