INFORMÁTICA PARA PEQUENOS E MÉDIOS AMBIENTES
Segunda picharam no muro do Fluminense entre outras coisas: “Time sem vergonha”.
Pois bem…
O Fluminense jogou com nove desfalques contra o milionário Palmeiras entre titulares e reservas imediatos. NOVE. Ainda assim, fez um jogo de igual para igual. Aos quarenta e oito minutos, o jogo estava dois a um para eles, e Marco Jr teve uma chance clara de gol, cabeceando da pequena área. Não fez. Ali acabava o jogo e teríamos arrancado um empate com o atual campeão brasileiro, abastecido de grana pela CREFISA num mecenato maior até que o da finada Unimed.
Fomos para as finais do Carioca 2017, e só não levamos por uma falha bisonha de Renato Chaves. Pelo que vimos da final, o lance foi capital. O nosso arquirrival passou três anos com o cofre fechado para reestruturar o clube e hoje, abastecido de dinheiro pela Globo, foi e vai à caça no mercado. E ainda assim patina no campeonato: só não perdeu para o Avaí por conta de mais uma vergonhosa interferência externa da arbitragem.
O Fluminense ganhou do excelente time do Santos no Maraca, ganhou do excelente e também voraz no mercado; Atlético Mineiro, ganhou do Vitória e empatou com Atlético Paranaense em um jogo que tomou gol de vacilo no começo do jogo e depois foi ataque contra defesa. Vendeu caro a derrota para o Vasco (clássico é clássico) e vendeu caro a derrota para o Palmeiras, o time do Brasil com maior capacidade de investimento e que aliciou Richarlison às vésperas do jogo tirando-o da partida numa canalhice digna dos que comandam o país.
O time titular está sem peças que fariam falta a qualquer time de série A: Orejuela, Sornoza, Wellington Silva e agora, Richarlison, Douglas lesionado, reserva imediato de Orejuela. O bom Luis Fernando, terceiro reserva de Orejuela, se machucou, sábado. Ainda assim, de novo, vendemos caro a derrota para Palmeiras.
Sim, precisamos contratar. Não muito. Mas, precisamos. Mas, a torcida se acostumou mal demais a viver de ida voraz ao mercado, oferecendo salários altos e sem que o clube detivesse direitos econômicos sobre os jogadores, no tempo da Unimed. E nem sempre as contratações eram boas e nem sempre se fez times campeões.
Temos uma base forte e temos de aproveitá-la ao máximo. Hoje o clube tem direitos econômicos de no mínimo 50% na ampla maioria dos jogadores. Em ativos de direitos econômicos temos por baixo uns trezentos milhões de reais. Outro patamar se comparar a três anos atrás.
O mercado da bola está difícil. Poderíamos ter vários patrocínios na camisa. Todo dia pinta um, mas a diretoria se esforça em não prostituir nossa camisa, em não vender o espaço por menos que ele vale.
A molecada é boa e mesclada com experiência e vinda de uns vai dar caldo com certeza. O time não se entrega, não tem corpo mole como nos tempos de alguns mercenários unimedianos. Richarlison, infelizmente mal assessorado (e não é da base do Flu), ficou balançado pelo aliciamento palmeirense. A diretoria está conduzindo o processo. Por mim, ou o ganha de volta ou vende para o exterior.
Torcedor tem o direito e o dever de reclamar. Pode pensar futebol diferente, só entendendo formação de times campeões com gastança no mercado. Tem o direito e o dever de querer sempre um time de craques. A diretoria tem o dever de fazer times campeões, não ferrar financeiramente o Fluminense e estruturar o clube.
Obvio que a diretoria sabe as carências, quer contratar e vai contratar em breve (não muito, até porque temos uma base a ser trabalhada) mas por erros de contratações nos últimos dois anos (salários altos, gatilhos salariais e etc) e por estruturarmos o clube, precisamos apertar o cinto agora.
Infelizmente, tem política pelo poder, blogs e blogueiros chapas brancas de oposição, e um site de noticias totalmente subserviente aos que perderam as eleições querendo incendiar Roma. Sorte que eles não tem tanta influência como pensam que têm.
A torcida do Fluminense é inteligente.
Criticar sempre, com inteligência.
Chamar essa molecada boa, Orejuela, Henrique, Sornoza, Scarpa, Richarlison, Henrique Dourado (que está um mostro), Lucas, Douglas, Wendel, e mesmo Léo Pelé que mesmo mal não se entrega, e outros de “time sem vergonha” é uma sacanagem.
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O Aécio Neves do Fluminense e suas “aecetes” estão descontroladas. Não vão incendiar Roma. Não tem terceiro turno. Sosseguem e esperem 2019. A sanha de poder em detrimento do clube é nefasta.
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Dia 20, serão apresentados ao novo Conselho Deliberativo os uniformes da Under Armour. Que venham lindos (o que não é difícil com as cores e estrutura da camisa do Fluminense). Que a parceria seja excelente para os dois lados.
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Ontem, o Grêmio penou para ganhar do Bahia. O bom time do Cruzeiro perdeu para a Chape em casa. Atlético Mineiro patina. Internacional está na segunda divisão. O Campeonato Brasileiro é foda.
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Todos ao Maracanã, quinta. Nesse momento difícil de muitos desfalques, é hora de união.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Imagem: mvc
Eu gostei muito do seu texto, parabéns! Os palmeirenses que criticam o nosso clube, lembrando do Martinuccio, não perceberam o cerne da questão que é o de terem aliciado o nosso jogador na véspera do confronto. Quanto aos uniformes da “Under Armour”, esperam que sejam diferentes dos do SPFC desse ano, que, visualmente, não me agradaram em nada.
Concordo, MVC
Como tb concordo com a crônica do Ernesto Xavier aqui no Panorama.
Saudações Tricolores
Concordo com tudo que falou.
Mas tem um ponto que temos que criticar a atual diretoria.
Nem começou bem o ano e a roda oportunidade seja o Veiga, o Teixeira, o Torres é mesmo o Abad ficam falando que tem que vender dois jogadores para cobrir o rombo de 70 milhões.
Isto só desvalorizou nossos melhores craques.
O Fla com um clone do Negueba, fez um marketing que parecia o Pelé reencarnado. Faturaram 170 milhões em uma única venda.
Esta diretoria faz questão de divulgar que está quebrada.