Fluminense 2 x 0 Defensor-URU (por Paulo-Roberto Andel)

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Há jogos e jogos. Quem viu este, não se esquece nunca mais, pouco importando o que virá daqui para frente. Uma partida para ser contada daqui a trinta ou quarenta anos, os velhinhos orgulhosos dizendo “Eu vi! Eu estava lá”.

Não pelo brilho técnico, não é isso. O Fluminense foi modesto no primeiro tempo bravio no segundo. Chuta uma, duas, três, quatro e nada. O cara tira a bola em cima da linha. O outro cai fora do campo e volta se arrastando para fazer cera. Chuta cinco, seis, nada.

Parecia que não ia dar. Injustiça. Não estava em jogo as limitações do Fluminense, mas a luta, o volume de jogo, a impetuosidade contra um retrancão barra pesada.

Quarenta minutos do segundo tempo, quarenta minutos enfrentando um esquema 10-0 e nada. Everaldo e nada. Matheus Alessandro e nada. O Pedrão na cara do gol e nada. Céus!

Mas aí Digão subiu que nem o Coração Valente, fez um golaço de cabeça e abriu a trilha da vitória. Depois, o golão olímpico de Sornoza liquidou a fatura. Só o Fluminense mesmo para terminar uma vitória com um gol direto do escanteio – pouco importa se o goleirão deu mole. Mais uma daquelas vitórias no finzinho das partidas, quando ninguém acredita.

Às favas com os imbecis da objetividade, os pernósticos ocos, o academicismo pedante e os haters de plantão. Danem-se todos! Meia noite de alegria na torcida tricolor. Celebremos um momento especial e raro. Vitória com gol olímpico, amici.

Dez ou onze minutos de apoteose. O velho Fluminense ainda está de pé, muito maior do que todos os seus problemas e podres poderes. Uma vitória para lavar a alma, espantando de cara o mau agouro atribuído ao mês de agosto.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

3 Comments

  1. Discordo do comentário anterior. Este jogador tomou a bola de um uruguaio e fez um lançamento longo de trivela para o Marcos Júnior que quase deu em gol que o Pedro perdeu caindo dentro do gol

  2. Discordo do comentário anterior. Este jogador tomou a bola de um uruguaio e fez um lançamento longo de trivela para o Marcos Júnior que quase deu em gol que o Pedro perdeu caindo dentro do gol

  3. Andel, até me enganei no primeiro jogo do Everaldo, achando que ele poderia ser um bom reserva, mas depois de ontem nao resta mais dúvidas: é mais um romarinho da vida.

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