Maria Bethânia, tricolor desde sempre (da Redação)

Que Maria Bethânia é tricolor, não há dúvidas. Entrevistada anos atrás por nosso colunista Paulo-Roberto Andel com Rita Sussekind e Alvaro Doria na gravadora Biscoito Fino, a cantora derreteu-se pelo Fluminense, relembrando os tempos em que ouvia os jogos com Seu José Teles, seu pai (e de Caetano Veloso), tricolor apaixonado pelo clube. Bethânia ainda contou sobre a experiência divina que viveu em sua ida ao Maracanã com Chico Buarque, com a beleza da nossa torcida.

A Ocupação Cultural Itaú, aberta em março em São Paulo e com término previsto para o começo de junho, leva ao público um olhar poético sobre a artista e realça seus laços com a literatura, destacando sua ligação com autores como Vinicius de Moraes, Clarice Lispector e Fernando Pessoa, além de imagens que ajudam a entender o universo de Bethânia.

Uma delas é definitiva: a muito jovem Maria Bethânia é a mascote do time do Fluminense de Santo Amaro da Purificação, sua cidade natal (a primeira da esquerda para a direita na imagem). A clara alusão ao Fluminense original tem o dedo de José Teles. Anos depois deste registro, a mascote começaria a encantar plateias de todo o Brasil, começando pelo Rio de Janeiro e, claro, com as marcas registradas de Chico Buarque e do Fluminense.

Colaborou Ana Elisa Yasmin com o registro da foto.

1 Comments

  1. Sensacional relato! Não sabia ! Saudações tricolores!

Comments are closed.