Zanzi, patrono forévis (pôr Alva Benigno)

Chiquinho está ensandecido. Diz ter sido “trayrado” no club, depois de ter conseguido o patrocínio da fábrica Wang Chung para o team. E explode de ódio ao não ter sido creditado na contratação de O Ganso.

“Alva, abafa! É um bando de mocó safado da porra nesse monte de mona picareta. Todo mundo sabe que dei tudo de mim para trazer esse benino e o paitrocinador. Se fosse a tia véia petequeira, todo mundo aplaudia. Mas fui eu, Zanzibar I, imperador do espaço, que trouxe O Ganso. Avisei a ele que, se não viesse, eu o afogaria. Pronto, falei.”

Agora que se divide entre o Rio e Brasília, O Conde irá neste sábado ao jogo contra o Vasco com seu inseparável amigo Roger. E promete: “Já fiz um ebó do bom, amansa bacalhau. Abala Bangu, Piedade e o trem da Central. Vamos gozar gostoso na arquibancada, três a zero”. Mais calmo, CZ tem confiança na vitória: “Aqui não tem viadinho de tuíter, nem michet velho de Cascadura nem agente da Surubarba”

“Claro, mona? Não tá sabendo do babado? Agora tem a Surubarba. A baitolada do Happybath marca numa casa de tolerância e manda ver. Só boca barbada no felattio, ai meus sais.”

Pergunto por babados dos bastidores. O velho safado nada diz de significativo. Para, pensa, e dispara. Me dispensa. Eu sou liberal mas desconfio das horas noturnas. Trocamos um abraço, ele saiu na direção da porta do shopping center, talvez procurando uma amizade sincera para as próximas horas.

“Alva, eu vou me vingar. Wang Chung fui eu que trouxe. Abafa”.

Paro e penso no meu admirável amigo sem amigos, e depois do Ganso quem é que vai pagar o pato. Quero ver a pemba entrar.

Panorama Tricolor

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