Vencer ou vencer: a missão de Diniz (por Felipe Fleury)

O Fluminense precisa reverter – e rapidamente – a caótica situação em que se encontra no campeonato brasileiro, e enfrentará um adversário que tem a obrigação de vencer.

Para tanto, Diniz terá que mostrar que aprendeu a superar ferrolhos defensivos, pois será assim que o time alagoano jogará. E não será fácil. O CSA empatou com o Vasco, e, na zona de rebaixamento, suará sangue para tentar arrancar pelo menos um ponto fora de casa.

Sem Pedro, João Pedro voltará a ser o centroavante de referência e, jogando assim, normalmente deixa seus gols. Mascarenhas pode voltar, e seria uma opção de ofício para a lateral esquerda. W. Nem vem se destacando nos treinamentos e pode ser outra ótima opção.

As expectativas são boas, mas é preciso jogar de acordo com o jogo, esquecer os toques improdutivos e partir para cima, impondo-se, como grande que é o Fluminense.

São três pontos daqueles que se reputam imperdíveis e irrecuperáveis, e Diniz está bem ciente disso. Precisa apenas fazer o simples, porque time tem mais, aliás, time tem para não estar na rabeira da competição.

Tem campanha para o torcedor comparecer, tem um adversário aparentemente ideal, falta ser objetivo, equilibrado e contundente dentro de campo. E isto só poderemos constatar na hora em que a bola rolar.

Os três pontos são imprescindíveis, mas não quer dizer que, se os conquistarmos, estará tudo bem. Bom ficará se engrenarmos uma sequência de vitórias, e é o que o torcedor espera. A direção tem feito sua parte, a torcida, idem, falta Diniz provar que pode ser um treinador por inteiro, deixando, quando for preciso, o plano das ideias, e transformar, na concretude do jogo, o Fluminense numa equipe definitivamente vencedora.

Panorama Tricolor

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