Amigos, amigas, o Fluminense fez um grande jogo na noite desta segunda-feira no Maracanã. Um grande jogo de quinze minutos. Os primeiros quinze, em que o Vasco não viu a cor da bola, não conseguia ter posse ou tirar a bola do seu campo.
Só que a grande exibição acabou quando o próprio Fluminense decidiu tirar a velocidade do jogo e preferiu tocar bola no campo defensivo. Aos poucos, a marcação do Vasco foi se ajustando e passamos a ser nós o time encurralado.
Para piorar, os jogadores se alternaram na tarefa de cochilar em campo, errando passes fáceis e matando nossas transições ofensivas muitas vezes. Falando em erros e cochilos, o primeiro gol deles nasce de um cochilo, me parece, de Renê, que fica parado pensando no que fazer com a bola e é desarmado, deixando nossa retaguarda aberta.
Voltamos para o segundo tempo sugerindo uma nova blitz na defesa vascaína, mas o abafa tricolor foi ainda bem mais efêmero do que o do primeiro tempo, e acabou interrompido pelo segundo gol adversário.
O Fluminense até trabalhava bem a bola e chegava ao campo de ataque com boas tramas, mas a definição das jogadas, em determinado momento, era Keno, que entrara no lugar de Canobbio, acertando dois chutes na arquibancada. Em determinado momento, recebe o passe dentro da área, enfrenta o marcador e, praticamente dentro da pequena área, erra a finalização de maneira bizarra.
Zubeldia complica seu próprio trabalho ao sugerir acreditar que Keno e Soteldo são soluções para mudar um jogo. Lima? Não é em todo jogo que podemos contar com os coelhos que tira da cartola. JK era para ter começado jogando. O Cano está muito mal. Perdeu um gol que, se fosse a dois anos atrás, não perderia. JK, embora tenha sido mais lento em alguns momentos, tem apresentado mais repertório.
Estamos entrando naquela dinâmica perigosa de repetir os mesmos erros com convicção. Zubeldia precisa dar preferência a colocar no banco jogadores que possam entrar e melhorar o rendimento da equipe. Eu não vejo isso nas substituições feitas. E o pior é que esse ranço sempre cobra um preço alto do Fluminense, mas, entra ano, sai ano, a gente não consegue se livrar disso.
Saudações Tricolores!