Vamos em frente, Flu! (por Paulo Rocha)

A exemplo do que aconteceu no ano passado, fomos eliminados na semifinal do Campeonato Carioca por uma falha de goleiro. Rodolfo repetiu Júlio César, Gabigol repetiu o vascaíno Fabrício. Ambos os chutes eram defensáveis, mas estufaram nossas redes. E o título estadual escorreu pelos dedos mais uma vez.

E lembrar que o Fluminense que aprendemos a gostar era o maior campeão do Rio. Agora, digo, neste século, temos 30 e poucos por cento de aproveitamento em clássicos. Uma vergonha para um time com a nossa história e tamanho.

O trabalho que está sendo realizado por Fernando Diniz até nos soa promissor. Mas é preciso mais para encarar a temporada. Vai sair gente (Everaldo está de partida), deve chegar gente. O Brasileirão é duro demais. Não podemos passar sufoco todo final de ano.

Por isso, creio que é preciso traçar a diretriz certa. Temos que arrebanhar os pontos necessários na principal competição nacional, nos mantermos em posição razoável na tabela e entrar para matar ou morrer nos torneios de “mata-mata”.

A Copa do Brasil e, principalmente, a Sulamericana são sonhos possíveis. Essa competição continental, alguma hora, será nossa. Quem sabe não chegou essa hora?

O desafio desta noite, adiado pela chuva que mais uma vez afogou o Rio, é fundamental para nós. A graninha que a Copa do Brasil paga a cada classificação é muito bem vinda. Por isso, toda a seriedade contra o Luverdense, que fará no Maracanã o jogo da sua vida.

Depois deste compromisso – que temos obrigação de vencer -, Diniz terá tempo visando a estreia do time no Campeonato Brasileiro, dia 28, contra o Goiás. Aperfeiçoar o modelo de jogo, contar com voltas importantes como Digão e Pedro. Perdermos o Carioca, mas ainda dá para fazer bonito em 2019. Vamos acreditar.

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A política tricolor ferve. Com a antecipação da eleição presidencial, que deve acontecer no final de maio, os pretendentes ao cargo começarão a entrar com mais força na campanha. Até agora, temos a dupla formada por Mario Bittencourt e Celso Barros, e Ayrton Xerez. Onde se encaixará Pedro Antonio, pedra fundamental neste tabuleiro de xadrez? Aguardemos.

Panorama Tricolor

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