Um sentimento de derrota no Fla x Flu (por André Horta)

Empate com sabor de derrota. Esse foi o sentimento meu pelo menos, após o 0 a 0 contra o Flamengo na tarde de domingo no Maracanã.

Explico: o Fluminense foi superior, a maior parte do jogo. O segundo tempo então, mandou na partida. Jogamos como alguns meses atrás. Bem. Como Fluminense. Criou oportunidades, teve um gol bem anulado, pois foi falta no início da jogada assim como a turma da Gávea também teve gol anulado.

Houve um pênalti não marcado para nós, mas o que esperar do péssimo soprador de apito? Esse é o nível. Não viu nada no jogo, a não ser jogador do Fluminense para amarelar. O VAR teve que chamar, para corrigir erros do árbitro que nada vê.

Seguindo o raciocínio do empate com sabor de derrota, a rapaziada de General Severiano continua somando pontos e abrindo vantagem. Deixamos de ganhar dois pontos. E para a minha tristeza, descendo a rampa, muitos estavam felizes com o resultado. Mas como, se nos afastamos da briga pelo título e deixamos de vencer nosso maior rival jogando melhor?

Onde isso é bom? Onde isso é para comemorar?

Estou ficando velho, mas não aceito essas tipo de comportamento da torcida. Têm que exigir vitória, têm que ficar aborrecidos por não vencer, têm que se chatear por não levantar taça. Não é possível achar que está bom. Ainda caímos uma posição na tabela. Isso não é bom. Pelo menos não pra mim.

Fui aborrecido pra casa. Não aceito ser quinto colocado e só participar de competições. Quero vencer. No mínimo duas das quatro competições. Só estadual não basta.
Mas esse é o legado deixado pela maldita Flusocio e continuada pela Tricolor de Coração. Grupos que fomentam a derrota. Juntos com outros, que só querem estar no poder.

Mas que poder?

Ser Conselheiro para aprovar camisas? Ser Conselheiro para aprovar contas ressalvadas? Ser baba ovo de gestão? Ser alguém que não protege o clube? Ter emprego bem remunerado no clube? É isso que gostam? Então isso não é ser Fluminense. Isso é pensar pequeno.

Mas não surpreende, afinal desde 2011 é assim. Três péssimos presidentes. Em 2025, a conta vai chegar. E sem títulos, sem dinheiro e sem time a seguir esse pensamento de clube de esquina.

Saudações Tricolores.