Tudo errado, Diniz! (por Marcelo Savioli)

ENCOMENDAS PELO WHATSAPP 21 99634-8756

Parece que nada no Fluminense dá suficientemente errado. É preciso que soframos um novo golpe a cada dia, quase que a cada minuto. O caso de doping de Manoel nos condena ao terceiro desfalque definitivo em 2023, a quase um semestre do final da temporada. Já tínhamos Vitor Mendes e Alexsander.

Sim, Alexsander ainda tem boa chance de voltar ainda esse ano, mas a simples espera já é uma eternidade, tamanho o prejuízo causado por sua ausência. Que não é definitiva, mas as consequências, ao contrário, me parecem ser.

Aliás, falando em desfalques definitivos, parece que o Fluminense contratou um ao trazer Marcelo. O lateral está voltando ao time tem uns cinco ou seis jogos, mas o voltar é um verbo que nunca se conjuga no momento subsequente à divulgação da escalação oficial, uma hora antes da partida.

Para piorar, Diniz, contra o Atlético-MG abusou dos créditos que tem acumulados. Deixou Martinelli de fora para escalar um Keno totalmente fora de ritmo, que foi dominado por Mariano como um adulto faria com uma criança. Não se reforçou o ataque e se perdeu a capacidade de articulação no meio de campo.

O resultado foi, mais uma vez, Fábio se destacando, fechando o gol e evitando a derrota. Só não evitou o gol contra de Guga, que abriu a contagem para o Galo. Aliás, parece castigo. É como se os Deuses não estivessem nada predispostos ao perdão. Mais uma vez improvisado na lateral-esquerda, Guga, além do gol contra, ainda saiu de campo com uma lesão no joelho.

Saiu, aliás, praticamente ao mesmo tempo que Keno e Lelê, ambos inúteis ao longo da partida, para a entrada de Martinelli e Pirani. Era o necessário para que o Fluminense parasse de viver das defesas de Fábio e até começasse a chegar com algum perigo ao ataque, mas foi aí que o jogo se transformou numa interminável troca de trombadas, empurrões e pontapés. Os oito minutos de acréscimos só serviram para que o show de horrores, comandado pelo atleticano de apito na boca tivesse uma maior vida (in)útil.

Diniz precisa entender de uma vez que não pode continuar errando, que os erros, para além da urucubaca dos últimos 50 dias, estão nos custando muito caro, talvez até menos do que poderiam. Mesmo com a atuação deplorável de ontem, ainda tiramos um ponto de vantagem do Palmeiras, que perdeu para o Bahia com um gol no final do jogo na Fonte Nova. Agora é torcer para o nosso time, o que está sendo uma tarefa penosa.

Saudações Tricolores!