Ao olhar a tabela de classificação do Brasileirão 2021, e ver as posições de Bragantino, Fortaleza e Cuiabá, não há como não dizer que o futebol está diferente.
Torcedores do Vasco, Cruzeiro, Grêmio e Bota Fogo sabem que seus clubes precisam voltar a crescer imediatamente.
Já os de times como Santos e São Paulo sabem que os times precisarão repensar várias coisas para o próximo ano.
E o Fluminense?
Como convencer um clube da necessidade de mudança, ou reestruturação, se o sentimento é de satisfação?
Hoje o Flu não só se contenta com a sua posição mediana na tabela, como também com a qualidade (ou falta dela) do futebol apresentado.
Pseudo-jornalistas de plantão, elogiam o medíocre. Apoiam o indefensável. Louvam a incompetência. E, claro, advertem: “Quer reclamar? Então ao menos desembolse trintão e seja sócio para reclamar”.
Uma pequena parte da torcida parece aceitar com alegria a condição de time que não se preocupa com rebaixamento, mesmo que os títulos estejam em um passado distante.
Hoje somos um gigante do futebol. Gigante em tirar ponto dos líderes e entregar aos lanternas. Gigante em vencer partidas impossíveis e passar vergonha contra adversários totalmente inferiores.
Fosse medicina, o Fluminense seria diagnosticado com transtorno de espectro bipolar. Mas como é futebol, podemos chamar de amadorismo ou falta de vergonha na cara mesmo.
O último ingrediente dessa indigesta campanha está ainda sendo escolhido: uma vaga na Libertadores, uma vaga na Sul-americana ou ficar no limbo entre 12 e 16, que não leva a lugar nenhum, tanto para cima como para baixo.
Curtinhas:
Mais uma vez o time jogou mal.
Mais uma vez o time não jogou bem.
As desculpas foram as mesmas e continuam sendo ridículas.
Vai haver promoção de preços nas últimas três partidas do time no Maracanã.
Talvez tenham entendido que o futebol desse time não vale nem “trintão”.