Tô legal de show do Fábio (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, confesso que vibrei muito com as defesas espetaculares do Fábio na noite de ontem. Se não deu para assegurar pelo menos um empate, foi na medida certa para evitar um placar mais constrangedor, poprque o 1 a 0 ficou barato para o Flu.

Diniz parece ter apostado em um plano de jogo oposto ao que sugeria o bom senso, embora saibamos que, muitas vezes, o bom senso é uma questão de ângulo e ponto de vista. Antes do jogo, comentávamos na live que a melhor política para o Fluminense era marcar do volante deles para trás, em bloco médio baixo, compactar o time e tentar chegar aos gols nos contragolpes, já que tínhamos três atacantes na equipe, com boa complementaridade de características.

Não foi bem o que aconteceu. Diniz foi para a trocação, tentando marcar pressão a saída dos caras e ainda trazendo o jogo para o interior da nossa área, por conta do nosso modelo de trocas de passes para quebrar a primeira linha adversária.

Como se não bastasse a presença de Thiago Santos e David Braz, fora o debutante Esquerdinha, ainda tinha a dificuldade com o controle da força nos passes, devido à velocidade que a bola alcançava, provocando erros em profusão, que até diminuíram, e muito, ao longo do jogo.

Nada capaz de recompor as condições físicas dos nossos jogadores, exaustos por terem que correr para traz, muitas vezes, e preencher espaços maiores do que o que seria recomendável. Principalmente porque o The Strongest abriu a contagem cedo, em falha de posicionamento da defesa em cobrança de escanteio.

E não há muito mais o que se dizer dessa partida, em que atuamos com uma formação totalmente alternativa e não conseguimos, em momento algum, ter controle do jogo, assim como fomos, em outros, completamente dominados. Fábio foi o nome da noite, mas é chegada a hora de trocarmos o protagonista.
Contra o Corinthians, daqui a pouco, a história tem que ser outra. Teremos o time titular, ou, pelo menos, o que sobrou dele. Martinelli deve reassumir a posição de titular, reeditando o triângulo com André e Ganso. Foi um dos poucos lúcidos na noite de ontem, fora a personalidade demonstrada, que parece ter vindo para ficar.

O Fluminense precisa reencontrar o caminho das grandes exibições. Precisa, inclusive, reencontrar o caminho do gol. Não quero assustar ninguém – deixo essa incumbência para os fatos -, mas não balançamos as redes adversárias há três jogos. Diniz deve reconhecer e identificar sua participação nesse momento pouco inspirador do Fluminense, assim como encontrar respostas rápidas para que o melhor futebol da América volte a ser exibido, porque dele vêm as vitórias, das quais nós precisaremos muito contra o Corinthians e, principalmente, contra a Dissidência, na próxima quinta, na decisão da vaga na Copa do Brasil.

Saudações Tricolores!