Sula, a esquisitinha (por Didu Nogueira)

Numa das minhas separações – e não foram poucas -, fui morar durante dois ou três meses com o querido amigo do que hoje chamam de light designer. Flávio Augusto, o Flavinho, Flavinho luz, que trabalhou com artistas como Kid Abelha, Zeca Pagodinho e Pepeu Gomes, entre outros. Tô falando isso, porque o Flavinho, em seus pit stops em casa, era capaz de ver a quarta divisão do campeonato paulista com a mesma empolgação de uma semifinal de Copa do Mundo, e eu não consigo ver quase nenhum jogo de times dos outros estados.

Incensado pela imprensa por ter feito um grande Brasileiro em 2024, não acredito que o nosso mandatário tenha contratado a peso de ouro para que ele cumprisse seus 12 trabalhos. Apenas um, o de jogar futebol. Desde que vestiu o traje de gala, o tal Hércules, ao contrário de seu homônimo que brilhou no século passado, não disse ao que veio.

E o Freytes? Segundo o Monstro, e continuo acreditando nele, o cara tem talento e é uma fase de adaptação, além de volta de contusão.

O Martinelli, que é bom jogador, já vem de muito se achando meio André, o que definitivamente não vai conseguir, e aí a gente perde mesmo a paciência.

Temos ainda um Renê com aquele corte de cabelo mezzo sertanejo, que enseja a olhos vistos um arrependimento de suas incursões no underground rockeiro, me parece perdido assim como a “arte” produzida por seu hair stylist.

E hoje, ao que parece com o time misto, vamos enfrentar o Deportivo San José que só mesmo o Google pra me salvar e garantindo que é boliviano e líder de seu campeonato nacional.

Cá pra nós: essa primeira fase da SULA é esquisitinha, não?