O futuro do streaming (por Márcio Machado)

Comenta-se que o acordo recém assinado entre as forças do mal e a Amazon não é um mero patrocínio, foca no futuro e em exibição dos jogos com mando deles pela plataforma de mídia dessa poderosa empresa.

De todo modo, combinam duas idéias que ambas curtem: hegemonia total e obstrução à concorrência.

Não custa lembrar que o que era uma mera livraria virtual hoje opera bancos de dados, inteligência artificial, streaming geral, vende seus próprios equipamentos de marca e essencialmente de tudo e basicamente quer derrubar a todos.

Não tenho dúvidas de que o que objetivam é a destruição do modelo atual de mídia a médio prazo. De certo modo, todos voltam a viver de bilheteria.

Se formos ver bem, não é bom pra eles da Lagoa não. Num mercado livre eles não vão receber o sobrepreço que a Globo paga e tendem a tomar muita pirataria.

Mas a nossa situação, tendo que vender os nossos jogos mesmo para ver a distância pode ser perigoso, quando ficamos sabendo que o Facebook fez parceria com 11 clubes brasileiros para exibição de conteúdo de vídeo e não nos procurou. Podemos observar que não somos vistos como importantes nesse futuro do streaming.

Temos até 2024 para mudar isso adquirindo relevância nas redes e no campo, o que nem sempre é interligado.

Infelizmente não vejo estratégia nenhuma disso nessa gestão. O futuro preocupa. ST.

Panorama Tricolor

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