Sobre o presidente tricolor (por Márcio Machado)

Como já disse outras vezes aqui, ninguém nega o quanto nosso presidente é tricolor e apaixonado pelo clube. Porém, ele tem traços de personalidade que complicam a liturgia do cargo. A vaidade é um deles.

A festa de aniversário do Fluminense, realizada corretamente de maneira virtual no sábado, não cumpriu a rigor algumas funções. Para começar, os picoinfluenciadores convidados não representaram qualquer relevância. Já a homenagem aos dez anos do título brasileiro passou muito longe de nomes importantes e teve muitas polêmicas que ainda repercutem, tudo porque só podem participar os amigos do rei…

Não dá pra gerir a paixão de 10 milhões de pessoas, mais o emprego de milhares, como um imperador, até porque ele não tem esse tamanho e se apoia em pessoas nao tão boas assim dentro e fora do clube, vide o recente “fim de amizade” com um “famoso” jornalista.

Falando nisso, é impressionante o asteroide de Internet achar que realmente influencia eleições do clube e que, por isso, tenha que ser ouvido em tomada de posições políticas do Fluminense por um presidente que “ele colocou lá por amizade” e sabia dos seus vários problemas, fáceis de ver como dois e dois são quatro.

Não que a gente não soubesse, mas esse pequeno meteorito provou que futebol é só uma ponte para fama e prestígio, não paixão e vocação. Alianças com gente movida por esses valores serão sempre instáveis e estão na base política e de “midia” do presidente que, por isso mesmo, procura força externa de forma correta, sai bonito na imprensa de assuntos gerais, mas que deveria buscar resultados esportivos, uma vez que, no fim, são o que seguram um presidente de clube no cargo.

Quanto às perspectivas desse ano, até concordo que sejam razoáveis com muita luta, mas a médio prazo de ele consegue oferecer mais do que isso?

Entendo infelizmente que não.ST.

Panorama Tricolor

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