Sobre o clube que involui (por TTP)

Deus te livre, nobre leitor, de uma ideia fixa.

Ideias nem sempre são boas, mesmo as que são compartilhadas por vários idealistas.

Uma ideia fixa perigosa é o saudosismo retrógrado.

Ora, quem não quer ver a Máquina Tricolor voltar em pleno Século XXI? Com certeza muita gente.

Porém, isso chama-se apenas saudosismo. Pois, se pegarmos o atual e momento do Fluminense, reeditar uma Máquina Tricolor seria andar para frente, prosperar, evoluir.

Já o que se vê no Flu é justamente um saudosismo retrógrado, que encarna a vontade de andar para trás, involuir.

E começa pelas ideias fixas mais absurdas, como substituir eleições por mandato vitalício, e termina pelos rumores de contratação de jogadores que já vestiram a camisa Tricolor, foram desprezados e saíram daqui por portas enviesadas.

Ah, este texto está muito metafísico, não diz o que quer dizer, não deixa claras as coisas. Mas afinal, o que é claro nesse clube?

Talvez seja o efeito da visita que recebi na minha cidade: Fábio Côrtes.

O colega de bancada do PANORAMA/CANTINHO veio dar uma volta pelo Pantanal e acabamos almoçando juntos. Nada de zona mista, pois somos inimigos dos gritos, ofensas e palavrões.

Ideias fixas, Fábio tem aos montes, igualmente eu.

Mas o que é uma ideia fixa senão uma ideia que não serve para nada, a não ser impregnar o ser?

Hoje, a ideia mais fixa que tenho é esta: a de que as ideias dos demais estão fixadas demais em suas almas.

Desapega, gente, desapega.
 
Em tempo, desculpem o texto pois nem mesmo eu sei do que estou falando.