Lelê brilha e Flu vai à semifinal

Amigos, amigas, foi uma jornada realmente emocionante. O Fluminense derrotou, na noite desta quinta, o atual campeão da Copa Brasil de Vôlei Feminino, conquistando o direito de disputar as semifinais da competição.

Foi um jogo daqueles que apresentam nuances e reviravoltas, como é o duelo de duas equipes que se equivalem.

O primeiro set foi de Thaisinha, ponteira bauruense, que a torcida do Fluminense conhece muito bem. Foram assombrosos 12 pontos de ataque em um único set, sem que o poderoso bloqueio tricolor pudesse opor qualquer discordância.

A vitória bauruense foi incontestável, sobretudo por causa de um time tricolor que não se encontrava em quadra, com Juma mal na distribuição e apenas Pietra colocando a bola no chão.

Com 25/19 no primeiro set, parecia que o Sesi Bauru encaminharia facilmente a vitória, mas não foi o que aconteceu. Nos sets seguintes o Fluminense passou a sacar sistematicamente em cima de Thaisinha e Karina, explorando, principalmente, a deficiência da primeira na recepção. O jogo mudou, o Flu assumiu o controle, o bloqueio passou a funcionar e o ataque, com grande atuação das centrais e de Bruna Morais, colocando todas as bolas na quadra adversária, e os dois sets seguintes foram um passeio tricolor.

A vitória parecia encaminhada. O Flu abriu 4 a 0 no quarto set, mas é bom lembrar que o adversário era o atual campeão da competição, com Dani Lins de levantadora. E ela fez a diferença, reinventando a distribuição de bola bauruense, reequilibrando o jogo, que foi para o tie brake.

Em todos os momentos do jogo, é bom lembrar, e há muitas individualidades para serem lembradas, Lelê, nossa líbero, foi dona da quadra, com defesas incríveis, chegando a desequilibrar o jogo. O Flu jogou um tie brake sempre na frente, mas sempre apertado, até chegar à vitória consagradora.

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Falando em Lelê, o Fluminense foi derrotado em Volta Redonda pelo Flamengão pelo placar de 1 a 0.

O adversário foi o Volta Redonda, que venceu com gol de Lelê, atual artilheiro do Flamengão.

Foi um jogo equilibrado, nada mais natural em se tratando de um duelo entre Volta Redonda e Fluminense.

Pelo menos esse Fluminense fora de órbita que temos visto nesse começo de temporada, que parece ainda viver o ritmo dos cinquenta dias de férias.

Sobre esse aspecto, acredito que haja por trás disso uma estratégia visando a temporada. Só não me perguntem qual, porque não sou preparador físico, técnico, tampouco fisiologista, mas até posso imaginar que tudo convirja para que o Fluminense chegue voando ao final de fevereiro, quando se defrontará com o início do que realmente vale na temporada.

O que não dá para explicar é que o time esteja cada vez pior, como na noite de hoje, quando nada fez lembrar as potencialidades do nosso modelo de jogo. O Fluminense foi apenas um time comum, que perdeu uma partida para outro time comum.

Ganso foi apático, Cano patético e Keno presa fácil para o nosso glorioso Wellington Silva. As substituições não fizeram sentido e só podem ser explicadas se olhadas do ponto de vista de quem está observando suas peças para montar uma estrutura para a temporada. Até aí, eu até concordo. Mas, se é assim, ninguém pode me culpar por ter vivido mais intensamente a classificação do nosso time de vôlei para as semifinais da Copa Brasil.

Sempre lembrando que somos, até hoje, os maiores campeões sul-americanos da modalidade.

Saudações Tricolores!