Sem futebol não tem jogo (por Didu Nogueira)

O Nandão até que cobrou umas horas antes do jogo pela crônica. Mas tempo aqui tá faltando. Com a graça de Deus e um tanto de talento, tenho conseguido trabalhar nas duas frentes: a de Canário e a de Produça, além de estar passando com minha filha que mora nas gringas o máximo de tempo possível. É especial e pra quem sempre teve essa possibilidade, já desde muito, saboreia isso tudo. E, como nem tudo é perfeito, minha geladeira deu de ter desejos repentinos de descanso e o técnico de tanto frequentar minha casa, já deixou aqui uma bermuda e um par de chinelos, além de vaga cativa na calçada do prédio.

Ando tão assoberbado que não lembrava se o jogo era terça ou quarta, mas que ia passar no SBT.

Com a certeza de que a imensa maioria de vocês antes do match pensava da mesma forma, um empatezinho e até o um a zero pra gente, devia ser o resultado natural. Aumentei as expectativas quando o querido Marquinho Porto nos mandou uma foto na chegada ao estádio. Mas com aquela horrorosa atuação, de time de terceira divisão buscando empate, contra um que é bem ruinzinho, não dava pra ser de outra forma. Eu, que desde os 7 ou 8 anos acompanho futebol, posso afirmar sem medo de errar que, dos jogos que eu tenha visto ao longo desses 55 anos de praia, este está no top 10 dos piores da gloriosa história tricolor.

E o Renato que só colocou um jogador criativo faltando 10 minutos pra acabar o jogo. PQP, será que com toda experiência de grande boleiro que foi, além de ser um bom técnico, tava pensando no quê?

Time copeiro é o cacete! Estamos jogando mal faz um bom tempo e caindo muito no brasileiro. É claro que vou estar na terça no Maraca, mas o que continuo gostando mesmo é de futebol e isso infelizmente tá faltando e muito pra gente.

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