(Samba do afrodescendente com restrições mentais, na versão politicamente correta)
Procuro acompanhar a evolução dos costumes, mas certas coisas são difíceis de aceitar.
Quando escuto dizer “depois de uma bela assistência saiu o gol do fulano”, penso sempre que o locutor vai dizer “saiu uma cesta”…
Quando vejo jogadores de futebol com camisas de números 43, 85 ou 99, não posso deixar de lembrar do craque do basquete Michael Jordan, que usava a 23…
“Hoje os alas jogaram bem adiantados”. Peraí, no futebol ou no basquete? Fico confuso.
E também não posso dizer “Esse negão joga pra cacete!” – posso sofrer um processo.
Nas escolas de samba também não é diferente. Em vez de passistas no chão vemos “celebridades” nos carros. Ainda nestes, vemos automóveis, homens-balas, mergulhadores, homens-voadores, homens-homens ou o que mais possa passar pela cabeça mirabolante dos joaozinhos da vida. E o samba?
Não existe mais a alegria do drible, do futebol moleque, atrevido, vistoso.
Foi extinta a espontaneidade do sambista, a criação de passos; tudo obedece à marcação coreografada dos diretores de ala.
Atalmente é o samba do crioulo doido, ou melhor, o samba do afro descendente com restrições mentais. E chega (mal) ao gramado. Reflexos de um mundo hipócrita.
Panorama Tricolor
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